Para quem pensa cometer um suicídio sem dor, alertamos que o suicida não o fará sem dor, muita dor.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

ONDE BUSCAR AJUDA

ONDE BUSCAR AJUDA:

Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio (Neps): 71 3116-9440, em horário comercial

Centro de Valorização da Vida (CVV): 71 3322-4111 ou 141 (capitais) / www.cvv.org.br

domingo, 12 de novembro de 2017

domingo, 3 de setembro de 2017

Telefone de prevenção ao suicídio será adotado em 8 novos estados

O CVV presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os mais de 1 milhão de atendimentos anuais são realizados por 2 mil voluntários pelo telefone 188 ou 141 (de acordo com a região), pessoalmente em postos de atendimento ou através do site, via chat, Skype e e-mail www.cvv.org.br

sexta-feira, 12 de maio de 2017

VISÃO ESPÍRITA SOBRE O SUICÍDIO


"A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de pôr termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir in­fração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato equivocado, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas". Allan Kardec

  Ainda ignorada por esmagadora maioria da população, a Doutrina Espírita é vista como necromancia e focada essencialmente na vida após a morte. Em parte estão corretos os que assim pensam, pois em princípio os postulados básicos do Espiritismo cuidam da relação dos Espíritos com aquilo que chamamos mundo material. O que se ignora que a resultante desta relação é proporcionar àqueles que estão encarnados "vivos" melhores condições de vida através do conhecimento que nos é ofertado pelo contato com os que vivem na dimensão espiritual, os "mortos", pois são eles mesmos quem vêm nos contar acerca dos dramas que vivenciaram após a morte do cor­po físico, dando-nos uma perspectiva do que nos espera segundo nossas obras aqui na Terra.

 Portanto é um equívoco dizer-se: "Nunca ninguém voltou para contar" um erro crasso resultante da ignorância extremada que acomete nossa sociedade materialista acerca da verdade. Aos Cristãos em especial relembramos as palavras do Apóstolo da Gentilidade em sua primeira carta aos Coríntios: "Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé". Conclui-se racionalmente que Paulo atesta que a crença na vida após a morte é ponto basilar da fé Cristã, a mensagem do Cristo é de VIDA e não de morte.

Precisamos retirar Jesus da Cruz e colocá-lo em nossos corações. A mensagem final que Ele nos deixou é que somos espíritos imortais quando se apresenta aos discípulos após o infame evento do madeiro ignomioso no gólgota!

  Sim meus irmãos, não somente o Cristo, mas muitos seres que viveram aqui voltaram para contar o que ocorre após a morte do corpo, existe uma literatura Espírita e não espírita -inclusive científica- extremamente rica sobre tais relatos, mas não temos nos dado ao trabalho de conhecer esta verdade que há de nos libertar. E o que dizem àqueles que julgaram acabar com seus problemas exterminando a vida do corpo? Deixo-vos com um daqueles que voltaram para contar: "Tereis piedade de um pobre miserável que passa de há muito por cruéis torturas?! Oh! o vácuo... o Espaço... despenho-me... caio... morro... Acudam-me! Deus, eu tive uma existência tão miserável... Sofri fome muitas vezes na velhice; e foi por isso que me habituei a bebe... Quis morrer, e atirei-me... Ó meu Deus! Que momento! E para que tal desejo, quando o termo estava tão próximo? Orai, para que eu não veja incessantemente este vácuo debaixo de mim... Vou despedaçar-me de encontro a essas pedras! Eu vo-lo suplico, a vós que conheceis as misérias dos que não mais pertencem a esse mundo".

  Portanto o suicídio como tentativa desesperada de acabar com os problemas da vida, resultará SEMPRE em desapontamento segundo aqueles que voltaram para contar. O Suicídio, assim pensamos, é resultante da ignorância das Leis divinas que leva a sociedade a adotar um pensamento materialista. Sendo assim só há um antídoto para exterminarmos este mal que assola nossa sociedade, a instrução que levará fatalmente a Educação moral que culminará na libertação pelo conhecimento da Verdade magna das Leis Divinas, a VIDA ETERNA! Pois Cristo veio para que tenhamos VIDA, VIDA em abundância.



Gustavo Ramalho

Colaborador da Aliança Municipal Espírita

ramalho1857@gmail.com

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

André Trigueiro comenta o caso do PM que transmitiu o suicídio ao vivo no Facebook

Recebi uma ligação na manhã de hoje do Jornal Extra repercutindo o suicídio de um PM do Rio que foi transmitido ao vivo pelo facebook. Me ligaram por saberem do meu envolvimento com a causa da prevenção do suicídio e do livro "Viver é a Melhor Opção" que lancei em 2015. Sobre o assunto, gostaria de dizer o seguinte:
- Replicar fotos ou imagens de alguém em situação de extremo desespero ou desalento com a vida (não apenas o suicídio em si) é algo simplesmente abominável. Um desrespeito a pessoa que sofre, e também a quem vier a receber essa informação.
- Segundo a Organização Mundial de Saúde, é melhor não reportar casos de suicídio na mídia. Se isso for inevitável (como no caso do ator americano Robins Williams, em 2014) convém evitar generosos espaços com manchetes e imagens, não revelar o método empregado nem enaltecer s qualidades morais do suicida.
- Pessoas fragilizadas psíquica ou emocionalmente podem registrar notícias sobre suicídios como uma sugestão.
- A informação sobre suicídio que merece destaque na mídia (segundo a OMS) é a seguinte: em 90% dos casos, os suicídios são evitáveis por estarem associados a patologias de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis. Um dos principais fatores de risco suicida é a depressão. O PM que virou notícia por essa tragédia tinha um histórico de depressão, e havia sido internado 4 vezes na psiquiatria do Hospital Central da Polícia Militar. Não sabemos como foram esses atendimentos.
- Outro fator de risco é o acesso a armas. Soldados das Forças Armadas, Policiais (civis, militares, federais) ou qualquer pessoa que tenha porte de arma precisa ter assistência psicológica e apoio emocional constantes.
- Ninguém se mata por uma única razão. Pode haver uma causa preponderante, que jamais responderá sozinha pelo ato extremo de se matar. Suicídio é um fenômeno complexo que não se explica com conclusões precipitadas ou generalizações.
- Quem precisa de ajuda (e não tem dinheiro sobrando) pode procurar os CAPs (Centros de Apoio Psicossociais), os serviços gratuitos oferecidos por Faculdades de Psicologia espalhados pelo Brasil e o CVV - Centro de Valorização da Vida - pelo número 141.
- Amigos e parentes devem acompanhar eventuais comportamentos estranhos de reclusão social, não compartilhamento de informações, sucessivas queixas ou declarações que remetem a uma situação limite, falta de esperança ou de qualquer saída possível. Em se confirmando isso, não despreze a possibilidade de haver aí algum sinal indicando risco de suicídio.
A vida é para ser vivida.
Quando não estamos de bem com a vida, precisamos procurar ajuda.
As crises passam. Nós devemos seguir adiante.

Fonte: André Trigueiro