Para quem pensa cometer um suicídio sem dor, alertamos que o suicida não o fará sem dor, muita dor.

domingo, 24 de outubro de 2010

A ajuda de Deus nunca falha

Se a sua cruz está pesada, se a incompreensão cerca você de todos os lados, se a convivência no lar está difícil, se você está doente, se as dificuldades financeiras te atormentam, não pense jamais em acabar com a vida. Diante do sofrimento, lembre-se de pedir ajuda a Deus pela oração, dirigindo-se a Ele com humildade e muita fé, dizendo:
“Meu Deus, alivia o meu coração nesta hora difícil! Vem a mim não para tirar a minha cruz, mas para me dar forças, a fim de poder carregá-la com paciência e resignação, porque sei que tudo isso há de passar. Embora, Senhor, com o coração sangrando e os pés feridos nos caminhos da vida, ajuda-me para que eu tenha coragem de vencer o desânimo e a depressão. Dá-me forças para afastar de mim qualquer pensamento infeliz de acabar com a vida. Ampara-me, Pai do Céu, neste momento de angustia e de dor, e faz nascer a luz bendita da esperança no meu coração, porque eu creio em Ti Senhor, porque eu creio na Tua infinita misericórdia para com todos os sofredores deste mundo. Muito obrigado, pela Tua ajuda que nunca me faltou e que jamais faltará pelo resto da minha vida!”.
Peça, com confiança, o socorro a Deus pela prece, porque a ajuda divina nunca falha nas horas de nossas dificuldades. E, pelo amor de Deus, nem pensar em cometer o suicídio, mesmo porque isso não adianta. Como se sabe, a alma continua a viver após a morte, e o pior, o suicida sente uma grande decepção ao constatar, no mundo espiritual que, ao destruir o seu corpo, não acabou com a sua vida espiritual, e nem com o seu sofrimento. E mais: ele sente as dores aumentadas pelo ato de extrema rebeldia contra as Leis do Pai Celestial.
Procure, portanto, alguém para desabafar, ou ligue para o CVV – Centro de Valorização da Vida, tel: 141 ou 2233-9191, que mantém um programa de prevenção ao suicídio baseado na doação da amizade. Sobre o assunto, lancei o livro de nossa autoria “Suicídio e Suas Conseqüências”, disponível na Livraria do CEERJ, tel: 2224-1553. Estejas certo, portanto, que, ao ler este livro, você se prevenirá contra a ideia do suicídio.
Gerson Simões Monteiro
Vice-Presidente da FUNTARSO
E-mail: gerson@radioriodejaneiro.am.br

domingo, 17 de outubro de 2010

Suicídio é um problema de saúde pública

 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, em média, quase três mil pessoas cometem suicídio diariamente no mundo. O ato já é um problema de saúde pública, de acordo com a OMS. No Brasil, uma pessoa a cada hora comete suicídio. Em Sergipe, de janeiro a agosto deste ano, 48 pessoas cometeram suicídio, divulgados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe. Ao contrário do que muita gente pensa, a solução não está em deixar de falar sobre o assunto. Para os especialistas, é possível prevenir o suicídio. O problema requer uma política de prevenção do comportamento suicida e tratamento para aqueles que tentaram o suicídio. 
O suicídio está entre as três maiores causas de morte de pessoas de 15 a 44 anos em alguns países, e a segunda maior causa de morte no grupo de 10 a 24 anos. Os jovens tornaram-se o grupo de maior risco, ainda que os grupos sociais que apresentam uma taxa de suicídio mais elevada sejam os mais velhos. “Os adultos dão pouca importância aos problemas do jovem e do adolescente. Acha que tudo é um mar de rosas na vida deles e na verdade não é. Na maioria das vezes falta compreensão por parte dos adultos”, avalia a psicóloga Maria Ilda de Araújo. Os dados divulgados pelo IML de Sergipe não revelam a faixa etária das pessoas que cometeram suicídio este ano em Sergipe.
A psicóloga Ilda de Araújo se mostra preocupada com a incidência de suicídio em Sergipe. “É um número muito grande”, afirma. Vale lembrar que as tentativas de suicídio são, de acordo com a OMS, 20 vezes mais frequentes do que o ato completo. Os maiores fatores de risco de suicídio são depressão, impulsividade e consumo excessivo de álcool. Para os especialistas, o suicídio envolve, na verdade, diversos fatores que vão desde psicológicos a sociais. Mas eles apostam na prevenção adequada e tratamento da depressão e do álcool, por exemplo, para reduzir os índices.