Para quem pensa cometer um suicídio sem dor, alertamos que o suicida não o fará sem dor, muita dor.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O ERRO MAIS GENERALIZADO NA ABORDAGEM INDIVIDUAL DO RISCO IMINENTE DE SUICÍDIO

IPUB/UFRJ

O ERRO MAIS GENERALIZADO NA ABORDAGEM INDIVIDUAL DO RISCO IMINENTE DE SUICÍDIO

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Márcio Amaral
Para Flávio, Im memoriam
São muitos e generalizados os erros que se cometem na intervenção junto às pessoas que estão considerando mais seriamente dar um fim à sua própria vida. Sua origem repousa sempre na incapacidade de, efetivamente, penetrar mais profundamente os processos mentais (e sociais*) que levaram àquela situação. Antes de mais nada, a iminência do suicídio obriga a que revejamos todos os códigos baseados no sucesso ou alegria individuais e, principalmente, não os tentemos aplicar ao suicida em potencial. Tentar trazer um pré-suicida para um código mesquinho de valores pode até agravar o risco e apressar a decisão. Ele, certamente, já o terá tentado infinitas vezes, sempre de maneira infrutífera. Esforçar-se para, sob diversas maneiras, convencê-los de que a vida é boa e que a felicidade até existe, só agrava sua sensação de isolamento. Há que abrir algum caminho novo e segundo novos princípios.
"Coração de tísico.../Ó meu coração lírico!/Tua felicidade não pode ser como a dos demais /Terás que construir você mesmo a tua própria/Uma felicidade única/Que seja como o vestido em farrapos de uma menina pobre/---Feito por ela mesma."
("Bonheur Lyrique", tradução livre do original em francês, de M. Bandeira). O que têm em comum o tuberculoso e o pré-suicida? Todos vivem permanentemente em "tête-à-tete" "com uma senhora magra, séria,/Da maior distinção." ("Adeus Amor", M. Bandeira).
Que as taxas de suicídio se elevem, nos países do HNorte, no início da primavera, deveria ser suficiente para que nos convencêssemos de que os nossos códigos de expectativa de prazer e expressão vital invertem-se quando da aproximação da decisão de alguns por dar fim à própria vida. Para muitos desses, deve-se pensar que a espera da primavera é como uma espécie de última oportunidade (ou "Última Primavera", canção de E. Grieg, mas válido também para a "Derradeira Primavera" de Tom Jobim): "se, mais uma vez, tudo falhar; as pessoas à minha volta estiverem mais alegres, cheias de vitalidade e com o egoísmo típico e se eu não conseguir disso participar, o que me resta é morrer".
Alguns entenderão esse processo como uma prova do egoísmo dos suicidas e de sua necessidade de destruir a alegria dos demais. Outros, apoiados nessa maneira de ver, desenvolverão para com eles uma hostilidade, como um famoso cineasta em artigo de jornal há alguns anos. Condenam o suicida, como se aquele ato fosse "somente para atrapalhar". Os que assim pensam expressam apenas a sua própria mesquinhez. São os mesmos que nunca conseguiram "descer" de seus próprios códigos para tentar entender/acolher os que sofrem de algo para além de sua própria capacidade de compreensão. Melhor seria que simplesmente se calassem e deixassem o tema para outros.
Quando ouço jovens dizendo de si mesmos "Sou uma pessoa triste!", replico sempre "Não! V. é, em princípio, uma pessoa mais profunda!". Aquela sentença é suficiente para a conclusão. Muitos deles são apenas incapazes de participar do "coro dos contentes". Exiladas em meio a um mundo que as bombardeia com a comunicação: "V. tem que ser feliz! Se não for, aprenda a representar para v. mesma! Se não conseguir, finja diretamente! E se tudo isso der errado, desapareça!", essas pessoas começam até a afetar aquilo que pensam ser sua própria tristeza, enquanto outros afetam uma alegria patética, o que pode ser um indício de agravamento. Tudo pelo esforço de encontrar semelhantes e formar uma comunidade. Muitos ficarão completamente sozinhos, mais por suas virtudes do que por seus defeitos.
"O poeta é como o príncipe das alturas/Que busca a tempestade e ri da flecha no ar/Exilado em meio à corja impura/Suas asas de gigante impedem-no de andar" (O Albatroz, C. Baudelaire)
Do ponto de vista social, o quanto essa apologia da alegria é perigosa, atesta-o o paralelismo verificado em vários países desenvolvidos, entre altas taxas de suicídio, por um lado, e alta percepção de "felicidade" numa mesma sociedade. Na Dinamarca, por exemplo, há uma alta percepção das pessoas quanto a serem "felizes", mas também muito altas taxas de suicídio. Enquanto em Portugal observa-se exatamente o oposto. Em vez de discutir "percepção de felicidade", talvez precisemos começar a discutir a abertura das sociedades para acolher a dor e ouvir os dramas mais profundos de seus membros. Essa discussão um tanto tola quanto à felicidade, como se ela estivesse somente na nossa dependência, talvez esteja apenas aprofundando o abismo entre as pessoas e inibindo sua comunicação.
O estudo do suicídio revela tantos aparentes PARADOXOS! Um outro foi assinalado por Primo Levi, judeu sobrevivente de Auchwitz: por lá, os suicídios eram muito raros ou simplesmente não aconteciam. Ele mesmo, veio a se suicidar já depois do 80 anos e, até hoje, muitos consideram isso um absurdo. TODO PARADOXO É APARENTE. Revela apenas a estreiteza de nossas mentes e valores. Tudo isso para dizer: se v. quer abordar o problema do suicídio e do encontro de um sentido para vida, tem que estar preparado para buscar um novo código de valores, baseado na importância social da sua própria vida.
Por fim, tudo que a grande mídia e as grandes corporações visam é induzir nas pessoas uma alegria vazia**. Assim, elas se tornarão mais facilmente manipuláveis. Em relação à nossa cultura, sofrem de uma total incompreensão quando nos julgam padrão para o tipo de alegria que buscam. O grande perigo que os cariocas correm, hoje em dia, é o de tentar se tornar a caricatura que os estrangeiros estão dizendo que eles são. O ritmo que é considerado nossa marca, por exemplo, está muito longe da alegria vazia. Por isso, talvez não sirva para divulgação em grande mídia. A marcação no surdo é por demais profunda para os "ouvidos alegrinhos". Por isso abandonaram também os "Negro Spirituals" em função dos muito "alegres"e um tanto vazios "Gospell". Há uma perspectiva trágica na simples existência humana e ela não é acessível a todos. Alguns podem até estar no mundo como "Veranistas" (A.Tchecóv). Há alguma grandeza em não aceitar esse caminho...Mas nem todos conseguem abrir outros. A eles minha simpatia.
*O suicídio é o fenômeno demográfico mais previsível entre todos. Por isso, está longe de ser uma mera decisão individual. Antes de começar um ano, pode-se prever, com margem de erro mínima, o número de suecos, alemães, húngaros, japoneses, etc. que cometerão o sucídio. Temos fracassado demais nessa prevenção e isso repousa na incapacidade das sociedades de rever valores de maneira mais profunda. A intervenção técnica se dá apenas quando o conflito está configurado ou quando houve uma tentativa.
**Não faz muito tempo, a Globo tentou "emplacar" nas transmissões esportiva um boneco que sintetizava tudo isso: um certo "João Sorrisão". Chegamos a ver alguns jogadores tentando imitá-lo. Não viveu para contar muitas histórias. Há algo de indomável em nosso povo. Já no Faustão, a musiquinha é: "Sorria/Tire a tristeza dessa cara/...O bom da vida é ser feliz....".

4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL (I)


SUICÍDIO: 4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL (I)

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"Não se chega a essas leis elementares pelo caminho lógico, mas somente pela intuição, apoiada em um contato solidário com a experiência" A. Einstein (GF Kneller: "A Ciência como Atividade Humana", p. 161, Zahar-EDUSP)
Márcio Amaral
INTRODUÇÃO
A partir da observação de que se pode atribuir pelo menos um diagnóstico psiquiátrico a cerca de 90 a 95% das pessoas que cometem o suicídio, as mentes mais apressadas estabeleceram uma relação causal entre os dois fatos. A simples observação, entretanto, de que: 1-as doenças mentais são distribuídas de maneira muito homogênea (incidências e prevalências muito parecidas) entre os diversos povos e; 2-as taxas de suicídio variam em mais de cinco vezes entre alguns países de um mesmo continente (Europa), essa relação fica totalmente abalada. Mais do que isso: SUPER-DIMENSIONAR O PAPEL DA DOENÇA TENDE A SER UM ENORME MAL no processo de crítica que as sociedades precisam fazer em relação à sua própria capacidade de lidar com os dramas de seus membros. Outros dirão que o maior risco nos países do norte europeu é uma questão do frio e da frieza que se observam por lá, mas a Noruega, por exemplo, tem cerca de metade das taxas de suicídio em relação às observadas na Dinamarca. Ou seja, o fenômeno é muito mais complexo do que pode parecer.
Se as taxas variam muito entre países e regiões: O SUICÍDIO É O FENÔMENO DEMOGRÁFICO MAIS PREVISÍVEL DENTRE TODOS, em um mesmo país ou região. Isso simplesmente prova que: 1-A decisão individual pelo suicídio é apenas um auto-engano; 2-O suicídio é, antes de tudo, um fenômeno sociológico. Existiria em cada sociedade uma "corrente sucidogênica", mais ou menos intensa (E.Durkheim). Quer isso dizer que os profissionais de saúde não têm nada a fazer a respeito? Não! Mas é preciso ter em mente que, quando da nossa entrada na situação de risco, o processo essencial já estará formado e, em alguns casos, cristalizado: somos chamados apenas quando a ideação tomou forma mais definida ou houve alguma tentativa. Es sa é a explicação para o nosso enorme e histórico fracasso na prevenção do suicídio. Enquanto esses acontecimentos não servirem para uma reflexão profunda a respeito das relações sociais, continuaremos a apenas roçar o problema e a fracassar redondamente. Podemos, e essa é a razão desse texto, mudar alguns cursos individuais que estavam dirigidos para a morte, mas socialmente, e enquanto não houver mudanças importantes nas relações humanas, continuaremos a fracassar na diminuição daquelas taxas.
Por que podemos dizer que temos fracassado redondamente na prevenção do suicídio? Até a década de 1960, morria quase o mesmo número de suecos, anualmente, tanto por suicídio quanto por acidentes de automóvel: cerca de 2000. No mesmo período, foram implementadas políticas públicas para a prevenção de ambos os riscos. Hoje, as mortes por acidentes de trânsito naquele país estão reduzidas a cerca de 370---apesar do aumento da população e do número de carros. Essa é uma das maravilhas daquele país---enquanto as mortes por suicídio se elevaram, especialmente em alguns subgrupos. Dirão alguns que, sem os esforços de prevenção, os números seriam muito mais elevados. SERIA UMA AFIRMAÇÃO TOTALMENTE VAZIA E INDIGNA DE UM PESQUISADOR. Somente para exercício intelectual, poderíamos dizer o oposto: essas práticas estariam agravado o problema. Seria uma afirmação igualmente vazia. O estudo das séries históricas, como gostam de dizer os epidemiologistas, mostram que as curvas seguiram apenas como que intocadas: TUDO O QUE FOI FEITO NÃO TEVE EFEITO SIGNIFICATIVO SOBRE ELAS. Qualquer afirmação diferente disso deve ser entendida como auto-engano e esforço para que não se fechem as fontes de recursos que alimentam as pesquisas e os próprios pesquisadores. Quer isso dizer que há que interromper esses esforços de prevenção? Não! Mas não deve haver também mais espaço para simplesmente seguir adiante de maneira cega tentando nos convencer de que nossa boa vontade é suficiente.
CIÊNCIA E EXPERIMENTAÇÃO NO SUICÍDIO
Outro equívoco muito comum entre nós é a identificação (limitação) da atitude científica com a experimentação*. Considerando que toda experimentação visa criar situações artificiais representativas de alguma situação habitual na vida das pessoas, concluiríamos, necessariamente, ser a investigação científica do suicídio impossível. Por definição, NÃO É POSSÍVEL, NEM RECOMENDÁVEL, CRIAR SITUAÇÕES ARTIFICIAIS PARA AVALIAR SEU RISCO DE INDUZIR O SUICÍDIO. Podemos experimentar, por exemplo, os efeitos da inalação de CO2 como fator de indução para crises de ansiedade, mas, para com o suicídio, qualquer atitude semelhante seria totalmente contra-indicada. Que outros digam que experimentação é possível nesses casos!
Com uma grande frequência, as hipóteses geradas pela aplicação de uma atitude científica (diante dos fenômenos da natureza) antecederam de muito a possibilidade de sua experimentação. Talvez o melhor exemplo para isso tenha sido o modelo heliocêntrico de N. Copérnico. Toda a sua argumentação se baseou em observações indiretas e não testáveis, até que fossem desenvolvidas lunetas mais potentes e que Galileu (o pai da experimentação, levada a efeito para provar outros fenômenos físicos) começasse a tomar notas do movimento das luas de Júpiter. Sua variação de posição implicava um movimento circular em torno do planeta, desfazendo assim a crença medieval na existência de uma abóbada celeste onde todos os astros estariam fixados e girando em torno da Terra.
Deixemos, então, de falar em Ciência (com C maiúsculo). Ela simplesmente não existe em si e por si mesma. O que existe é uma atitude humana, digamos assim, mais ou menos científica. Sempre que alguém: 1-Observa mais detidamente algum fenômeno da natureza ou humano; 2-Esmera-se na tentativa de sua descrição; 3-Procura por suas correlações possíveis, deixando de lado crenças místicas e/ou religiosas para sua origem; 4-Levanta hipóteses para sua explicação; 5-Tenta testá-las, quando possível; 6-Tenta elaborar uma teoria que possa explicar vários outros fenômenos correlatos, está tendo uma ATITUDE CIENTÍFICA. É o que interessa. Reduzir tudo isso à experimentação, além de demonstrar uma total perda de senso histórico, não depôe bem quanto à elevação intelectual de alguém.
O que era para ser uma Introdução ganhou corpo e se tornou um texto. Ganhei tempo para tentar formular melhor algo com que convivo há décadas.
CONTINUA...
*Os cientistas foram subdivididos por GF KNELLER (idem) em teorizadores ("impulsivos e com necessidade irrefreável para desafiar e contestar idéias aceitas") e experimentadores ("usualmente metódicos e meticulosos"). Em seu muito profundo e acessível livro, listou grandes cientistas nas duas categorias. Alguns poucos conseguiram balancear essas duas tendências. Considerando que, em relação ao suicídio, a experimentação---no sentido clássico da palavra---sofre uma limitação aparentemente incontornável, há que desenvolver um outro tipo de experimentação: a aplicação das 4 frases que serão discutidas é uma tentativa nesse sentido.

4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL (II)


SUICÍDIO: 4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL (II)

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Márcio Amaral
Há no suicídio algo de grandioso e terrível...(O suicida)...deve ter caído de muito alto; ter-se elevado até os céus e entrevisto algum paraíso inacessível...Não há um livro sequer que possa se comparar (em poesia) à pequena notícia: "Ontem, às 4 horas, uma mulher moça se atirou ao Sena, de cima da Ponte das Artes" (H. de Balzac, "Pele de Onagro")
1- Contrariamente ao que você pensa, é por um excesso de amor à vida que você está pensando em se matar! Em algum momento da sua existência, com toda a certeza, sonhou com um mundo tão ideal; teve tanto prazer com isso, que não suporta uma vida considerada degradante. É pela idealização da vida que você está pensando em dar fim à sua própria.
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Alguns poderão considerar essas palavras vazias. Já pude testar seu efeito. No minimo, é introduzida uma idéia nova que obriga a pensar. É muito comum que essas pessoas tenham como que "endurecido" e se tornado amargas. Como se sentem muito privadas pela vida, acabam tentando se convencer de que a detestam. É um último auto-engano cometido pela nossa pobre RAZÃO quanto a ter controle sobre os processos em geral. Há que abalar essa convicção. É verdade que alguns conseguem manter, até o fim, uma idealização consciente da vida e culpem apenas a eles mesmos pelo que sentem ser "seus fracassos". Foi o caso do maior poeta português---depois de Camões, é claro---Antero de Quental.
"O suicida ama a vida e, por isso, quando se mata não faz mais do que se rebelar contra uma situação...Não renuncia à vontade de viver, mas às condições de vida" (A. Schopenhauer: "A Vontade de Amar").
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A situação mais expressiva que conheço, nesse sentido, foi a do quase suicida que se atirou do vão central da ponte, há mais de 20 anos. Como manteve a consciência, lutou bravamente por horas para conseguir ficar à flor d'água, apesar das múltiplas fraturas que sofreu.
"Sempre desejada, por mais que esteja errada/...Ninguém que a morte..."(Gonzaguinha, "O Que É, O Que É?")
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"Horrorizei-me diante do abismo que percebi entre o que sou e o que eu queria e teria podido ser" (L. Tostói: "Diário de um Marcador de Bilhar")
2- Você está pensando em dar fim à vida porque forjou para v. mesmo um ideal de vida (ou aceitou aquele que lhe foi sendo incutido pelas pessoas que ama) do qual acha que não conseguiu sequer se aproximar. Há que dele se libertar. Não vivemos sem algum ideal projetado em um futuro*. Essencial, entretanto, é que esses ideais inoculem e encham de vida a própria vida HOJE, em vez de embotá-la. Quando esses ideais se distanciam demais da nossa situação atual---e até de nosso potencial---esmagam-nos, impedindo que desenvolvamos nossas capacidades lentamente. Para as coisas mais importantes da vida, n ão inventaram nada parecido com um "forno de micro-ondas". Tudo tem que ser desenvolvido lentamente, como que em um "forno a lenha". Antes de tudo, lembre-se de que v. tem tempo. Há que se dar um pouco mais de tempo!
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Esse me parece ser o fator essencial e indispensável para os suicídios, desde que excluamos: 1-os "altruistas", segundo Durkheim aqueles que se dão em função dos interesses de uma cultura: homens-bomba, monges que se imolam pelo fogo, greves de fome, e outros; 2- os ditos "racionais", muito frequentes entre médicos que conhecem o calvário que implicam algumas doenças. Freud teria a ele recorrido com a ajuda de seu médico e muitas gotas de opiácio. Para todos os outros, inclusive em situações de psicose, esse elemento de conflito aparentemente insanável entre ideal do eu esituação real de vida parece-nos desempenhar papel nuclear. Essa é a principal "bomba a desarmar", uma vez entranhada no aparelho psíquico dos suicidas em potencial.
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Nesse processo, não me canso em tentar abalar os velhos valores de gerações anteriores, aparentemente muito elevados, mas que se voltaram contra os seres muito humanos: "Qualquer 'virtude' que não seja humana, volta-se contra os homens" ("Assim Falava Zaratustra"). Nada é mais perigoso para uma pessoa do que tentar se "aproximar dos anjos", despindo-se de todos os assim chamados "maus sentimentos":
"Esta ausência de todo interesse vil, capaz de operar uma inversão nos sentimentos nessas ocasiões, é uma das punições que o Céu parece ter prazer em infligir às almas depuradas" (Stendhal, "Armance").
"Têm qualquer coisa de anjo esses suicidas voadores/Qualquer coisa de anjo que perdeu as asas" (M. Quintana)
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Essa é a razão pela qual não me canso de dizer que o problema da humanidade não é o risco do INFERNO, mas o próprio CÉUem si. No momento em que "inventaram um céu muito ideal", atiraram quase toda (senão toda) a humanidade em algum "inferno": seja o da abstinência e conflito com a própria natureza de cada um (mais frequente nos mosteiros e conventos, mas também presente na vida do dia a dia); seja no sentimento de culpa (e sensação permanente de estar em dívida), daqueles que foram chamados: "ovelhas negras" (que beleza deve ter uma ovelha negra!), boêmios, vagabundos, "urubus malandros", ciganos..!
Continua.......
*Nunca me convenceram frases ocas falando em "aqui e agora" como se o presente estivesse desligado do passado e do futuro. Vivemos projetando e dando continuidade! Aliás não somente a nós mesmos, mas a toda a história da humanidade e---por que não dizer?---da Terra. A questão essencial é a assinalada: 1-Estão nossos projetos para o futuro nos enchendo de vida HOJE, ou nos paralisando? 2-Nosso olhar para o passado está fornecendo bons instrumentos para que lidemos melhor com a vida HOJE, ou estamos como que aprisionados nele e pelos valores e deformações de nossos antepassados?

4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL (III)


SUICÍDIO: 4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL (III)

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"Quando nossa vida é um mal para nós mesmos e não é um bem para ninguém, é permitido que dela nos livremos"(JJRousseau, "Nouvelle Heloise")
3-Você está se sentindo um peso na vida das pessoas que ama (ou que já sentiu amar) e quer livrá-las desse peso. Acha que elas estarão melhor sem v., mas isso não é uma verdade. Faria tanto bem a todos que vs---pois todos os mais próximos estão nessa situação e não apenas o suicida em potencial---conseguissem superar esse momento mais difícil! V. tem dúvidas quanto à sua importância na vida dessas pessoas? Eu não tenho, ainda que todos o neguem.
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É bem verdade que tende a haver uma grande e mútua hostilidade nas relações dos suicidas em potencial com as pessoas mais próximas. O sentimento de exclusão e, em muitos casos, o desejo de punição das pessoas amadas (através do suicídio) é também uma constante. Não o desconhecemos, mas nosso papel é, sem negar essa evidência---até porque tudo isso costuma ser muito evidente---dar mais valor, assinalar e frisar a outra face desses terríveis ressentimentos. Por isso, foi tão apropriada denominação: "Sobreviventes do Suicídio" aplicada por um grupo de pesquisadores brasileiros aos parentes e/ou amigos muito próximos de um suicida. Nesses casos, todos morreram um pouco com aquela morte e, por um bom tempo talvez apenas sobrevivam, torturando-se p ermanentemente.
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As situações mais difíceis que enfrentamos foram aquelas nas quais podia-se perceber um discurso generalizado---denunciado por expressões diversas---de que todos os envolvidos sentiam ser o suicídio a única solução para alguns dramas que atingiam todos à volta. É um sentimento natural, especialmente em situações que se arrastam há longo tempo. Há que estimular sua verbalização, ainda que se disparem reações hostis de um ou outro lado (do próprio e/ou familiares). É um engano achar que o falar em sentimentos eleva os riscos. Há no suicídio uma componente importante daquilo que os psicanalistas chamaram ATUAÇÃO, conceito que implica transformar em condutas (em geral de risco) conflitos inconscientes sentidos como de impossível concientização e verbalização. Conseguir que se os verbalizem pode mudar o curso de muitas dessas situações. Quem, em nossa área, não acredita n o poder da palavra deveria considerar mudar de atividade:
"Uma boa palavra, rapaz/É assim que um homem faz..." (C. Velloso)
Mas o que seria, então, uma BOA PALAVRA? Adulações adocicadas? Decididamente elas não funcionam para com pessoas que chegaram àquele tipo de situação. Boa palavra é aquela que se encontra profundamente com um sentimento e que o expressa na sua plenitude*. Essa é a razão pela qual até um "palavrão" poderia ser considerado, em certas circunstâncias, uma boa palavra: todo sentimento precisa encontrar as suas palavras e nós que aprendamos a lidar com eles. Qualquer coisa contrária a isso seria uma defesa da alexitimia**.
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Sem qualquer dúvida é a certeza da nossa importância na vida dos semelhantes que mantém a nossa própria vida, embora alguns transfiram esse sentimento para animais de estimação. Se o instinto individual de sobrevivência fosse o mais poderoso, o suicídio seria um contrassenso. O instinto gregário é muito mais forte e seu colapso ameaça agudamente a sobrevivência individual. Há relatos de biólogos acerca de golfinhos adoentados que, quando se tornam um estorvo para o seu grupo---uma vez que os outros são obrigados a se revezar para mantê-lo à flor da água---atiram-se sobre pedras. Até mesmo a lenda do "cemitério de elefantes" estaria baseada nesse aparente fato: quando um elemento doente sente ter se tornado um problema (dificultando a migração obrigatória), afasta-se para morrer sozinho.
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Dessa forma, e contrariamente ao que parece, todo suicídio seria associado a algum altruísmo. Queiram ou não, fazemos parte de uma imensa comunidade humana com a qual temos algum compromisso. Nesse sentido, o trabalho costuma ser seu aspecto mais palpável. A elevação das taxas de suicídio entre pessoas mais idosas e aposentadas (especialmente em sociedades muito competitivas, onde as pessoas são tratadas como meras peças de uma engrenagem e não como pertencentes a uma cultura) teria uma forte relação com esse fato.
Estamos conscientes de que essas palavras podem até "glamourizar" o suicídio.
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"Aquilo que não me destrói me fortalece" (Nietzsche)
"A dificuldade pode ser o trampolim do forte ou a pedra do túmulo do fraco" (Balzac)
4- Esse momento em que v. tem a sensação de que todos os caminhos se fecharam; de que desceu como que um manto de sombra sobre a sua vida, para a qual não vê qualquer perspectiva, pode e deverá passar. Muitas pessoas que produziram obras de valor para a humanidade passaram por situação de quase suicídio e somente depois disso sua obra atingiu maior grandeza: L.Tostói, que mandou que se escondessem todas as cordas e afastassem as armas de fogo quando sua esposa engravidou de seu primeiro filho; A. Kurosawa, que teria feito uma tentativa logo após o fracasso do seu "Dodeskaden" (1970); JW Goethe, no período de seu "Wether"; o violinista Y. Heifetz, após uma crítica demolidora teria também pensado em se matar, e tantos outros. Valorize esse momento! Talvez nele esteja concentrado também o que v. tem de melhor. Para morrer, sempre haverá tempo. Evitemos, o mais possí vel, esse caminho sem volta.
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Ninguém está livre de sentir que algumas vidas entraram em uma espécie de "beco sem saída". Nós, entretanto, não temos o direito de dar curso a essa idéia/sentimento. Precisamos criticá-la duramente. Há nisso: um julgamento precipitado, a partir de uma situação cujos meandros mais profundos desconhecemos; uma onipotência um tanto tola, pois partimos do princípio de que sabemos e dominamos as condições necessárias para a preservação da vida; uma explicação forçada para aliviar nosso próprio fracasso; além da não crença na capacidade da própria vida de se recontruir, até mesmo quando menos se espera. Ninguém o demonstrou de maneira tão profunda quanto os grandes russos: F. Dostoiévski na maioria de suas obras, especialmente em "Crime e Castigo" e L. Tolstói em "Ressurreição" e outros. É bem verdade, porém, que vários de seus personagens cometeram o suicídio.
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Conclusão em outro texto.
*Muito se escreveu a respeito da relação entre "as palavras e as coisas" e da maneira como os seres humanos como que asreificam, tomando-as pelas coisas em si. Gastamos muito tempo falando do mundo concreto que nos cerca, e esquecemo-nos de uma outra relação, muito mais íntima e direta das palavras: com os nossos sentimentos e as situações sociais por nós vividas. Com uma enorme frequência, as palavras têm sido usadas mais para esconder nossos sentimentos do que para sua revelação. Toda a educação ocidental tem sido dirigida para que escondamos e disfarcemos nossos sentimentos. Quando, aparentemente por engano (ato falho), expressamos um sentimento mais profundo e "inconveniente" em uma situação qualquer, dizemos que "fomos traídos" pelas palavras. Talvez grande parte de nosso mal estar social e pessoal resida no esforço p ara que nossas áreas "muito racionais" do HEsquerdo escamoteiem o que se passa no HDireito.
**Significa, quase literalmente: "sem palavras para os sentimentos". É termo híbrido (mistura grego e latim), mas, apesar disso, é de muita propriedade.

4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL - Conclusão

IPUB/UFRJ

SUICÍDIO: 4 AFIRMAÇÕES PARA UM SUICIDA EM POTENCIAL (CONCLUSÃO)

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Márcio Amaral
Muitos poderão ter se surpreendido com o número de citações (nos textos anteriores) da literatura e da filosofia, por um lado, e a quase inexistência de citações de pesquisadores do suicídio, por outro. As razões são muito simples: o tema interessou sobremaneira a todos os grandes escritores e foram eles que "penetraram" o drama essencial dos suicidas em geral. Além disso, há uma certa pobreza na investigação psicológica, entre os investigadores da área, quanto aos conflitos que podem levar uma pessoa à situação extrema. Estamos convencidos de que, como foi afirmado, a hipervalorização do papel da doença mental na decisão pelo suicídio embotou as inteligências, atrapalhando um maior refinamento na investigação daqueles conflitos. Já os grandes escritores, esses estavam apenas interessados no entendimento profundo dos seres humanos e de seus dramas.
Alguns poderão ter estranhado também a ausência de afirmações ligadas a crenças religiosas, uma vez que é bastante conhecido o papel protetor que a religião---e da crença em Deus---pode exercer na tomada da decisão pelo suicídio. É muito conhecida a argumentação de Platão ("Fédon")---através de palavras atribuídas a Sócrates, pouco antes da sua execução---de que somos como que escravos dos deuses responsáveis pela nossa estada no mundo. Por isso, suicidar-se seria uma traição semelhante à fuga de um escravo ao seu Senhor. Não nos sentimos bem para usar esse tipo de argumento, mas respeitamos quem o utiliza, especialmente diante desse tipo de risco. Deve também dar o que pensar, o fato de quase todos os países, nos quais se verificam altas taxas de suicídio, terem alto desenvolvimento humano e disporem de boa rede pública de assistência. Nada disso parece ser suficiente. Há muito me convenci de que nada é capaz de substituir, especialmente nessas situações, o contato humano direto e totalmente individualizado. É bom também não esquecer do papel da ANOMIA como fator do suicídio nas diversas comunidades. Talvez por isso, meros serviços que sofrem o risco permanente de se voltar mais para números do que para pessoas individualizadas, têm fracassado tanto. Há que personalizar toda intervenção.
Quando aplicamos o termo "AFIRMAÇÕES" sabíamos o quanto é categórico. O objetivo era esse mesmo. Gostamos do princípio: para uma situação extrema, atitudes proporcionalmente extremas! Temos a impressão de que, nessas situações, excessos de sutileza intelectual e de racionalizações podem prejudicar. O objetivo seria mesmo o de abalar algumas crenças que estariam levando pessoas (e grupos) mais e mais para a "beira de um abismo". A escolha das palavras e o estilo de sua utilização há de ser o de cada um. O que há de aproveitável nesta série de textos haverá de se impor---como costuma acontecer---até mesmo à revelia dos possíveis leitores. Já demonstrar ser seu efeito marcante (ou não) para adiar ou modificar a decisão de um suicida em potencial, há de ser muito difícil. Essa, entretanto, não é uma razão para que fiquemos paralisados.
...
Uma coisa é certa: uma BAIXA ABERTURA PARA NOVAS EXPERIÊNCIAS ("Low Openness to Experience", Duberstein PR, International Psychogeriatrics, 1995; 7 (2)) é um fator de peso na tomada da decisão pelo fim da vida. Costuma fazer parte do manto de sombra que cai sobre algumas pessoas e está profundamente associada à perda da esperança. Ninguém tem idéia da origem da crença, sem qualquer base racional, de que alguma solução há de vir de algum lugar, embora não se a veja no horizonte. Alguns conseguem mantê-la até mesmo nas piores situações. Temos fortes razões para acreditar que as sentenças sugeridas podem ajudar a abrir novos caminhos de reflexão e, com isso, adiar uma decisão aparentemente irrevogável. Sua introdução às pessoas próximas às que apresentam o risco agudamente também há de ter algum efeito.
...
Quanto às "verdades" nas pesquisas com seres humanos, individualmente ou em grupos, diria que temos descoberto muito poucas que sejam independentes e alheias à nossa ação individual e coletiva. Esse tipo de verdade está mais afeita àastronomia (descoberta de novos astros dentro e fora do sistema solar), à química (novos elementos) e outras. No nosso caso, é sempre evidente algum efeito da própria investigação sobre os objetos e situações investigadas. Muitas das "verdades" encontradas são induzidas pela própria expectativa de resultado, como é bem conhecido o efeito da expectativa generalizada sobre a quebra de um banco.
Costumamos hipervalorizar o papel das "verdades" e, nesse ponto, talvez nos aproximemos da atitude religiosa que vive da procura por verdades absolutas. Como bem o disse um certo filósofo (Nietzsche), o que mais interessa em um Juízo não é se ele é verdadeiro ou não, mas se é edificante; se injeta mais vida na vida e se eleva nossa ligação para com ela. Nunca isso foi tão verdadeiro quanto na investigação das forças que podem levar alguém a dar fim à sua própria vida. Deixemos de mistificar o papel da RAZÃO! Assim como a química brotou da alquimia, foi a astrologia que engendrou a astronomia. A Razão se sustenta em algo totalmente irracional, muito para aquém dela mesma. O "excesso" de racionalidade mais abala do que reforça uma certa "força vital" que nos sustenta. É o que se pode ver no romance "A Carne" de Júlio Ribeiro, mas também nos versos do poeta.
"A árvore da Vida/ Não é a mesma árvore da Razão" (Lord Byron)
Toda cultura se formou a partir de MITOS DE FUNDAÇÃO. Há que respeitá-los! Pode alguém, em sã consciência, negar o papel dos mitos para que até mesmo os cientistas chegassem às suas modernas e muito parciais "verdades "?
Por fim, assinalamos alguns achados da pesquisa que reforçam o papel do conflito entre um IDEAL DE EU muito distante das capacidades momentâneas de alguém, na tomada da decisão de dar fim à própria vida. Estudando os possíveis motivos para que as taxas de suicídio, entre os negros norte-americanos, fossem menos da metade das encontradas entre brancos, H. Hendin (Kaplan e Sadock, oitava edição, p. 2445) sugeriu a hipótese que denominou "means-versus-aspirations" ("Black Suicide", 1969): considerando as grandes desvantagens dos negros---do ponto de vista do investimento social---desde o início de suas vidas, eles ergueriam ideais mais restritos e um fracasso individual poderia ser atribuído àquelas desvantagens iniciais. Tudo isso aliviaria o conflito interno assinalado.
...
Em seu "Cartas de Adeus" (Psicorama: ano 5, número 1, 1984) a grafóloga francesa M.J. Sedeyn, depois de estudar algumas centenas de cartas de suicidas, encontrou evidências---provindas do saber associado à técnica---da presença do referido conflito naquelas palavras de despedida: 1-disposição no alto da página, associada a grandes projetos e ideais que não foram atingidos; 2-ausência de alíneas (espaços entre as linhas), gerando a sensação de sufocamento; 3-tendência a uma disciplina opressora, mantida até os últimos momentos. Suas observações, entretanto, limitam-se, como era de se esperar, àqueles que deixaram cartas ou bilhetes.
...
Em 1988 (Amaral M, "A Deficiência Física Precoce Protege Contra o Suicídio?"-JBP, 1988,37(2) 69-9)---sem conhecimento prévio do trabalho de Hendin---fizemos publicar uma hipótese muito semelhante à sua. Tomamos, entretanto, alguns grupos sociais nos quais essa desvantagem inicial seria algo plenamente verificável: sequelas para pólio, fenda palatina, nanismo, sequelas pela Talidomida, surdo-mudez, cegueiras desde a infância e outras. Obtivemos retornos animadores de diversas associações voltadas para a educação e apoio a essas pessoas, mas não fomos capazes de levar adiante os projetos iniciados.

Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio - site

http://www.iasp.info/wspd/activities_mailform.php

domingo, 5 de agosto de 2012

O SUICÍDIO DE ADOLESCENTES - UM ESTUDO


Do site queromorrer



O SUICÍDIO DE ADOLESCENTES - UM ESTUDO

Recente  pesquisa sobre comportamento e saúde dos jovens – principalmente das adolescentes – chama a atenção. O artigo foi publicado na  revista médica The Lancet e esmiúça a questão do suicídio, que é a segunda causa de morte de jovens no mundo e a principal entre as garotas. O suicídio na juventude foi sempre um tema espinhoso. Dizia-se que os índices eram altos em locais como o Japão (em que os jovens seriam submetidos a muitas exigências) e nos países nórdicos (onde o excesso de proteção social causaria impacto na perspectiva de vida). Não se imaginava, porém, que o fenômeno tivesse proporção planetária nem que transtornos psiquiátricos, como depressão e dependência de drogas, fossem tão prevalentes entre os jovens. Nem que estivessem tão intimamente ligados ao suicídio.

Instabilidades emocionais típicas da adolescência, contato precoce com situações da vida adulta (como sexo) e imaturidade para lidar com questões complexas são outros fatores que podem tornar a vida dos jovens uma mistura explosiva. Uma sociedade que impõe padrões rígidos de desempenho, imagem e consumo também pode contribuir para os suicídios. Mais importante que saber a principal causa de morte é pensar em estratégias para identificar e tratar os transtornos mentais.  A seguir a íntegra do artigo. 

* * *


Suicídio é a segunda a única morte acidental como a principal causa de mortalidade em homens jovens em todo o mundo. Embora as taxas de suicídio de jovens caíram em alguns países de renda alta e média renda desde a década de 1990, medidas mais amplas de mortalidade indicam que as taxas continuam altas em regiões específicas, grupos étnicos e grupos sócio-econômicos dentro daquelas nações onde as taxas caíram, e que jovens representam uma proporção substancial do custo econômico de suicídio. Letalidade alta métodos de suicídio são os preferidos pelos jovens: enforcamento e armas de fogo em países de alta renda, intoxicação por agrotóxicos no subcontinente indiano e carvão queima-no leste da Ásia. Fatores de risco para jovens incluem doenças psiquiátricas, abuso de substâncias, menor nível socioeconômico, a residência rural e estado civil solteiro.População nível de fatores incluem o desemprego, a privação social, mídia e comunicação de suicídio. Poucas intervenções para reduzir suicídios de jovens foram avaliados. Os esforços para mudar à procura de auxílio e restringir o acesso a métodos frequentemente utilizados os mais promissores.

Introdução

O risco de suicídio tem sido historicamente descrito para aumentar com a idade, com homens mais velhos a ser identificados como o grupo de maior risco. No entanto, na década de 1970 em alguns países de alta renda, o suicídio tornou-se cada vez mais comum em adultos jovens, especialmente em homens jovens. 1 Embora o foco das preocupações agora está mudando para homens de meia idade, que são o grupo de maior risco em muitos países , a menor expectativa de vida de homens em idade de trabalhar continua a ser um grande problema. 2 No contexto da crise financeira global e à propagação de novos métodos de suicídio, como a queima de carvão, as respostas políticas são necessárias. Nesta revisão, nosso objetivo é oferecer uma perspectiva atualizada sobre a carga de suicídio em jovens, fatores de risco específicos e intervenções baseadas em evidências, usando publicado evidência internacional 2000-11. Optamos por focar em dados de homens com idade entre 19-30 anos, que é a faixa etária mais comum usado para os homens jovens em pesquisas populacionais.

Padrões históricos de suicídio em jovens

50 anos do suicídio foi responsável por 10% das mortes de pessoas com idades entre 10-24 anos em países da Organização para a Cooperação Económica eo Desenvolvimento (OCDE), em um cenário de 2% ou menos globalmente. 3 Em meados da década de 1980 suicídio havia se tornado uma das principais causas de morte em homens com idade entre 25-34 anos em países de alta renda, respondendo por até um terço da mortalidade em homens jovens. 1 Até este ponto os homens idosos tinham sido considerados como o grupo de maior risco de morte por suicídio. No entanto, entre 1950 e 1999 as maiores taxas de suicídio passou de idosos no sentido de pessoas de meia idade (aqueles com idade de 35-45 anos), e em alguns países a grupos etários mais jovens (indivíduos com idade 15-25 anos). 4 Preocupações sobre o suicídio em Na virada do século 21 relacionada não apenas aos OMS relatório de um aumento de 60% ​​mundial em mortalidade por suicídio registrado nos últimos 45 anos, 4 mas especificamente um aumento de 7% mundial em morte por suicídio em homens a partir de 1960 a 1999. 5 Este aumento foi atribuído a um aumento de suicídio em jovens acompanhados por uma diminuição em suicídio em homens mais velhos. 5 Além disso, o suicídio se tornou cada vez mais comum em homens do que nas mulheres em pessoas com idades entre 15-29 anos na Europa, EUA, Ásia, Australásia, e alguns países latino-americanos. 1 Comparação de 1970 e 1985-86 dados da OMS mostram que, embora as maiores taxas foram observadas em homens com mais de 60 anos, as taxas de suicídio em homens com idade entre 15-29 anos na Austrália, Nova Zelândia, México, Canadá, EUA, Irlanda e atingiu a paridade com (ou em alguns casos superou) aqueles em homens com idade entre 30-59 anos. 1 Esses padrões internacionais parecia sugerir que o suicídio, embora um evento raro, havia se tornado um sério problema em homens jovens em alguns partes do mundo.

Padrões globais de suicídio em jovens

O número de mortes por suicídio em jovens é provavelmente substancialmente subestimado. Grandes variações internacionais na qualidade de dados de suicídio são explicados pelo sub-registro e erros de classificação de suicídio (em parte relacionada a fatores legais e culturais), as convenções inconsistentes e descontinuidades na codificação de mortes e categorias diferentes de morte constante nas análises de suicídio. 6 OMS tem dados de suicídio pouco de mortalidade por muitos países de baixa renda e média renda (países periféricos), e uma proporção de morte acidental e registros de intenção indeterminada internacional deve ser assumido como mortes por suicídio. Este potencial é aumentada em homens jovens, em virtude das suas altas taxas de morte acidental. 2 , 7
As conclusões dos estudos realizados desde 2000 mostram que o suicídio está entre os três a cinco causas de mortalidade em homens jovens, na maioria dos países de alta renda e de renda média da amostra, 2 e que a morte acidental continua a ser a principal causa de morte em homens jovens para países em todos os níveis de desenvolvimento econômico. 8 Análise dos padrões de mortalidade em 44 países em todos os continentes (com dados de 1997-2003) mostra que o suicídio está entre as três principais causas de morte de homens jovens (com idades entre 15-44 anos) em 25 de esses países e os acidentes foram a principal causa de morte em 38 países. 2 contas de suicídio para uma proporção muito maior do total de mortes em homens jovens em países de alta renda do que para aqueles em países periféricos ( figura 1 ), mas as taxas absolutas de suicídio em jovens são sobre o mesmo em países de alta renda e os países periféricos, devido à maior contribuição de violência e acidentes de trânsito em países periféricos. 8
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As causas de morte por lesões, por sexo, faixa etária e região
Adaptado com permissão de Patton e seus colegas. 8 Violência refere-se a mortes por violência dentro e fora da guerra.

Tendências temporais desde a década de 1990 mostram que as taxas de suicídio em jovens ter diminuído em países como a Austrália, 9 na Nova Zelândia, 10 China, 11 na Tailândia, 12 EUA, 13 , 14 Itália, 15 Áustria, 16 da República Checa, 17 , 18 Escócia,19 na Inglaterra e País de Gales, 20 e outros países da Europa Ocidental. 17 , 21 , 22 Enquanto isso, as taxas subiram em países como o Brasil, 23 Singapura, 24 Coréia do Sul, 25 na Lituânia, 26 Irlanda, 27 e Irlanda do Norte. 28 , 29 No entanto, esta divisão é uma simplificação potencialmente enganosa de um complexo problema de saúde pública, envolvendo uma evolução muito diferente de fatores de risco e de protecção em cada país. A dicotomia também erroneamente implica que o suicídio nos jovens não é mais um problema em países onde as taxas caíram. Diminuição aparente nas taxas de suicídio em homens jovens em uma máscara de nível nacional, aumentando as taxas de suicídio em homens jovens, a nível sub-nacional. Esta diferença é aparente por região 30 e por residência remoto no Reino Unido, 30 por nível socioeconômico, na Austrália, 30 , 31 e por origem étnica na África do Sul. 32 , 33 Além disso, diminui o número de suicídios em jovens na Nova Zelândia são apenas progressos moderados para os baixos índices observados em meados dos anos 1960. 1 , 10 , 17
O custo econômico e social do suicídio em grupos etários mais jovens é raramente relatada, apesar das mortes maior contribuição dos jovens para fazer anos de vida perdidos. O custo de cada jovem morte por suicídio na Inglaterra tem sido valorizada como £ 1.670.000 (preços de 2009), 34 mas ainda não foi calculado em quaisquer países periféricos. Apesar de seu viés ageist, medidas como anos potenciais de vida perdidos (APVP) são sensíveis a mudanças na estrutura demográfica, revelando o maior efeito do suicídio, mesmo quando a taxa de suicídio de jovens é baixa ou queda. No sul da Índia, os dados de vigilância locais mostram que os suicídios de homens com idade entre 15-29 anos para conta a maior proporção de APVP quando comparado com os homens em todas as outras faixas etárias, ultrapassado somente por mulheres com idades entre 15-29 anos.de 35 taiwaneses estatísticas de mortalidade nacionais mostram que a maior proporção de APVP devido ao suicídio é visto em homens e mulheres com idade entre 25-39 anos ( figura 2 ), embora o maior número de mortes por suicídio ocorre entre as idades de 40 anos e 59 anos. 36
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Efeito de suicídio inTaiwan, 1997-2007
(A) Sex-specific taxa de suicídio e anos potenciais de vida perdidos. (B) taxa de suicídio e anos potenciais de vida perdidos devido ao suicídio para ambos os sexos. Reproduzido da referência 36 com permissão da publicação Hogrefe.

Os dados econômicos também mostram que, apesar de relatos da mídia tendem a se concentrar sobre suicídios nos homens jovens, a carga de suicídio em jovens mulheres e homens de meia idade são graves problemas de saúde pública. Em Taiwan, durante o período de 1997-2007 os maiores aumentos em APVP foram observados em homens com idade entre 40-59 anos. de 36outros estudos epidemiológicos mostram que, embora Sri Lanka e Rússia mais alto nível internacional para as taxas de suicídio em homens jovens, 37 dos maiores números totais de suicídios no Sri Lanka são vistas em homens com idade entre 41-55 anos e mulheres com idade entre 21-45 anos, 38 e na Rússia são vistas em homens com idade entre 45-54 anos. 39
O padrão histórico de risco de suicídio aumenta com a idade (mas que representa uma proporção decrescente do total de mortes) ainda se aplica em países periféricos e muitos países de alta renda da Europa, Américas, Israel, Índia e Extremo Oriente. 7,10,11, 24,35,40-52 comparações internacionais dos mais up-to-date de dados de 44 países de renda alta e média renda mostram as taxas de suicídio mediana aumento através de sucessivos grupos de idade: 14,4 por 100 000 homens de 15-24 anos anos, 21,9 por 100 000 homens com idades entre 25-34 anos e 24,7 por 100 000 homens com idades entre 35-44 anos. 2 Da mesma forma, apesar de um excesso de mortes por suicídio nos homens é verdadeiro em jovens globalmente, 2 e 50 a relação é inversa para as mulheres jovens em dois dos países mais populosos: China 37,40,44,53-56 e Índia. 35 , 57 , 58 Esta ocorrência é provável que seja uma conseqüência das altas taxas de suicídio em mulheres na zona rural áreas, 54 , mas faz chamar a atenção para a importância de explorar sub-nacionais e as tendências de comparar indicadores de mortalidade em todas as faixas etárias em ambos os sexos.De fato, uma das características mais marcantes dos estudos revisados ​​foi o gama restrita de indicadores de mortalidade apresentados ea variabilidade substancial nos grupos de comparação utilizados. Tal restrição dificultado uma avaliação da carga de suicídio em homens jovens em comparação com outros grupos. Futuros estudos epidemiológicos terão maior uso para os decisores políticos se apresentam as taxas de suicídio nacionais no contexto de outros indicadores de mortalidade, identificar os grupos de maior risco de suicídio.

Métodos de suicídio usados ​​por homens jovens

Variações internacionais na freqüência de métodos de suicídio geralmente se relacionam com a disponibilidade de dados local. O banco de dados da OMS não especifica o método específico de suicídios, o que significa que os padrões globais em métodos de suicídio têm de ser baseadas em dados de cada país. 21 Infelizmente, poucos estudos desagregar os dados por faixa etária e sexo. Enforcamento é o método principal em homens jovens na Europa e Austrália, e os padrões de sua utilização estão intimamente associadas a mudanças nas taxas de suicídio para este grupo, 9,19-21,59-62 exceções são a Nova Zelândia, onde a proporção de homens com idade 15-24 anos, utilizando suspensão tem vindo a aumentar (apesar de quedas simultâneas na taxa de suicídio nesse grupo), 10 e Itália, onde as taxas de suicídio para os homens com idade entre 15-24 anos e 25-44 anos diminuiu a partir de meados da década de 1990 apesar de um aumento no enforcamento e pulando de uma altura em homens jovens. de 15dados japoneses referentes a 1999 revelam que o enforcamento responsável por 63% dos suicídios nos homens com idades entre 20-39 anos, e saltando de altura representavam 14%. 47 Nos EUA, no entanto, armas de fogo (seguido por enforcamento ou asfixia) é o método mais comum de suicídio em homens com idade entre 15-24 anos, 14 respondendo por 55% dos suicídios em homens com idade entre 20-39 anos;. pendurado contas para 26% 47 Patterns no show nível sub-nacional que os homens jovens em grupos específicos indígenas preferem métodos de suicídio específicos: armas de fogo nos EUA, enforcamento ou asfixia no Canadá, e pendurado na Austrália. 63
Na África do Sul, enforcamento e armas de fogo são os métodos mais usados ​​em homens com idade entre 15-34 anos. 33letalidade alta rácios de intencional auto-mutilação são vistos em muitos países asiáticos. Por exemplo, na China, um 82% estimado de mortes por suicídio são devido a envenenamento, embora os dados não são específicas para homens jovens. 64 Na Índia, intoxicação por agrotóxicos é o principal método de suicídio para os homens jovens, sendo responsável por 58% dos suicídios nos homens ( e 25% em mulheres) com idades entre 21-30 anos. 65 No Sri Lanka, as intoxicações agudas (incluindo pesticidas) é o principal método usado por homens (e mulheres) em todas as faixas etárias. de 38 novos métodos de suicídio e altamente letal surgiram no leste Ásia, incluindo a casa-fabricados de sulfureto de hidrogénio 66 e métodos de suicídio outros químicos. Carvão de queima está aumentando rapidamente como um novo método em Taiwan e Hong Kong, especialmente em homens (e mulheres) com idades entre 24-39 anos, com pouca evidência para a substituição dos métodos mais antigos. 67 Em Taiwan, as taxas de queima de carvão-de suicídio durante 2001 - 06 subiu mais acentuadamente no grupo etário 25-44 anos, com odds ratio de 1,3 (IC 95% 1,2 -1 · 4) para os homens que morrem por este método em comparação com as mulheres. 68 De modo geral, foram responsáveis ​​por 34% de suicídio mortes em Taiwan em 2006. 68 Existem preocupações sobre a proliferação de novos meios de condução a popularidade de novos métodos, 66 especialmente nos jovens. 66 , 69

Nível individual fatores de risco para o suicídio em homens jovens

Vários fatores de risco de suicídio, que são bem estabelecidas na população em geral não têm sido investigadas especificamente em relação aos homens jovens. A ausência de tal investigação é porque grandes tamanhos de amostra de homens jovens são necessários para alcançar o poder estatístico adequado, e os fatores de risco não podem necessariamente ser inferida a partir de estudos mais amplos que tratam faixa etária e sexo como variáveis ​​separadas. Uma meta-análise de estudos internacionais para autópsia psicológica, em que os homens tinham uma média de idade de 28,5 anos (DP 12,8), apresentam chance maior de doenças comuns na infância (odds ratio = 4,95 [IC 95% 2,7 - 9.3), substância problemas relacionados com (3,58 [-4 2,8 · 6]) e transtornos de personalidade (2.01 [1.4 -3 · 0]) para suicídios nos homens, mas menor probabilidade de quaisquer transtornos afetivos (0,66 [0.5 -0 · 8]). 70 Um estudo caso-controle de homens canadenses (com média de idade de 28,9 anos [SD 8.4]) identificou as comorbidades psiquiátricas com o maiores probabilidades para o suicídio como a dependência de drogas (13,51 [odds ratio 3,11 -58 · 82]), depressão maior (10,75 [3,69 -31 · 25]), transtorno de personalidade borderline (9,71 [ 2,86 -33 não · 33]), e depressão especificado de outra forma (9,43 [1,20 -76 · 92]). 71 Um estudo chinês autópsia psicológica de indivíduos com idade entre 15-24 anos, mostrou que a doença mental no momento da morte foi um importante preditor de suicídio em homens (odds ratio 14,0 [2,6 -76 · 5]), mas não em mulheres. 64
O risco relativo de suicídio em homens com menos de 35 anos com um distúrbio psiquiátrico, foi estimada a partir de meta-análise de estudos em países de renda alta e média renda, e classificadas como segue: esquizofrenia (risco relativo = 13,66 [95% CI 5,18 -36 · 04]), distúrbios afetivos (9,26 [4,99 -17 · 19]), distúrbios de uso de substâncias (5,09 [2,81 -9 · 25]), transtornos de personalidade (4 · 14 [2,81 -9 · 25]), e transtornos de ansiedade (3,31 [1,53 -7 · 18]). 72 risco atribuível populacional (RAP) de suicídio para cada transtorno psiquiátrico (mas para os homens de todos os idades) mostram rankings ligeiramente diferentes: 26% para transtorno afetivo, 19% para abuso de substâncias, 15% para transtorno de personalidade, de 7% para esquizofrenia, e 5% para transtorno de ansiedade. 72 Este transmite a importância da saúde pública de abordar a depressão não tratada, embora doença psiquiátrica, particularmente depressão, tem sido sugerido para fazer uma maior contribuição para o risco de suicídio com o aumento da idade, especialmente em indivíduos com mais de 45 anos. 73 estudos internacionais de ajuda de procura de padrões sugerem que o sexo masculino e idade inferior a 45 anos menor prever-ajuda buscando em depressão. 74 Apenas um estudo investigou risco de suicídio na sequência de auto-mutilação, achando que em homens com idades entre Inglaterra 10-24 anos têm menor risco de suicídio na sequência de auto-agressão do que os homens mais velhos após auto-flagelação. de 75 dados sobre ecologia descrever o efeito da população de nível de consumo de álcool sobre as taxas de suicídio em homens com idade entre 15-29 anos, achando que (após o controle de macro-variáveis ​​socioeconômicas) o consumo de álcool nacional não foi relacionada a taxas de suicídio em jovens. 22 No entanto, uma associação ausente em um nível agregado possam existir a nível individual.
Evidências de que a homossexualidade é um fator de risco para o suicídio nos homens deriva de dados dinamarqueses que mostram que homens do mesmo sexo, parcerias legalizadas tinha um risco de suicídio quase oito vezes maior do que os homens em casamentos heterossexuais, e que dupla de homens que nunca haviam se casado. 76 Estudos específicos para jovens que fazem sexo com homens são necessários, apesar das dificuldades no estabelecimento de orientação sexual. Na população em geral, grupos específicos de profissionais (médicos, agricultores) e indivíduos desempregados são citados como maiores grupos de risco para o suicídio. Um estudo de médicos na Inglaterra e País de Gales registraram taxas de suicídio por médicos do sexo masculino em todas as faixas etárias a ser de dois terços dos homens na população em geral, mas mostraram taxas de aumento em suas contrapartes fêmeas. 77 Embora o risco de suicídio em jovens agricultores do sexo masculino é muitas vezes mencionado em reportagens de jornais do subcontinente indiano e na África Ocidental, não há estudos quantitativos epidemiológicos têm abordado este grupo. Estudos australianos, porém, mostram altas taxas de suicídio em jovens do sexo masculino trabalhadores agrícolas. 78 , 79 Nos EUA, a Grã-Bretanha e França, há resultados conflitantes em relação ao risco de suicídio em homens jovens no exército dependendo agrupamentos em que idade são avaliados. 80-82 Dados dos EUA mostram um aumento do risco de veteranos do exército do sexo masculino com idade entre 18-34 anos, com taxas de suicídio duas vezes maior que da população geral, 80 , enquanto os dados do Reino Unido mostram uma redução do risco de suicídio para os homens na armada forças em todos os grupos etários acima de 20 anos. 81 Na França, os homens do exército têm um risco reduzido de suicídio em comparação com a população geral, mas o suicídio razão da taxa de incidência para aquelas com menos de 25 anos é duas vezes maior que para os homens de 25 anos - 29 anos. 82
Origem étnica e grupo indígena também prever risco de suicídio em jovens. Em todo o mundo, as maiores taxas de suicídio em jovens são vistos em homens brancos na África do Sul; 32 e 33 da primeira geração do Leste Europeu e do Caribe os imigrantes para a Inglaterra e País de Gales, 83 indígena Sami no Ártico da Noruega, 84 homens maori 15-24 anos em Nova Zelândia, 10homens indígenas com idade entre 15-34 anos na Austrália, 63 , 85 , 86 homens do Inuit de 15-24 anos no Canadá, 87 e nativos homens americanos com idades entre 15-24 anos 88 e 20-39 anos 47 nos EUA. Há também evidências que sugerem que homens jovens aborígenes no Canadá 89 e imigrantes etíopes para Israel 90 podem ser grupos de alto risco, embora os dados mais específicos para este grupo sexo e idade são necessários. Interpretação de todos os estudos de grupos étnicos minoritários devem ter em conta a possível subestimação do suicídio juvenil, devido a erros de classificação diferencial. 63 , 88 , 91 Embora as taxas de suicídio pode ser maior em alguns grupos étnicos minoritários, este status de minoria poderia na verdade ser protetor em bairros com grandes populações minoritárias. Esta chamada hipótese miséria relativa tem sido usada para explicar maiores taxas de suicídio em jovens aborígenes e insulares do Estreito de Torres em relação aos seus colegas brancos em principais escolas australianas. 63
Residência rural ou remoto é mostrado para aumentar o risco de suicídio em homens jovens na Austrália, 92-95 China, 92 na Dinamarca, 96 Áustria, 97 e na Inglaterra e País de Gales. 30 , 98 A queda generalizada nas taxas de suicídio de homens australianos com idades entre 20 - 34 anos (de 40 por 100 000 em 1997-98 para 20 por 100 000 em 2003 9 ) mascara o aumento contínuo das taxas de suicídio em homens jovens em áreas remotas 93 , bem como em grupos socioeconômicos mais baixos. 31explicações relacionadas com a migração de trabalhadores saudáveis ​​para as cidades, ea crescente disparidade econômica entre os homens em áreas rurais e urbanas. Em relação ao estado civil, as evidências de países de alta renda mostra que o estado civil dos homens interage com a idade, tais que ser separados aumenta risco de suicídio em jovens a uma maior extensão do que em homens mais velhos. 99 Em países de alta renda, os homens jovens que são divorciados, 99 nunca foram casados ​​100 ou são viúvas 101-103 estão em maior risco de suicídio do que se casar. Bom desempenho acadêmico na escola foi mostrado para proteger contra o suicídio em homens jovens (mas não as mulheres jovens), em estudos de ligação suecos recordes. 104

População nível de efeitos sobre o suicídio em homens jovens

Variáveis ​​socioeconômicas e culturais, tais como o aumento do desemprego, são sugeridas como área de nível de efeitos sobre o suicídio em homens jovens, e são susceptíveis de mediar fatores de risco a nível individual. Um estudo pan-europeu mostrou uma associação não-significativa negativa entre um aumento de 1% no desemprego e suicídio nos homens com idades entre 15-29 anos, mas uma associação positiva significativa para as mulheres da mesma idade. 105 A nível nacional, um positivo associação entre desemprego e suicídio se aplica a jovens na Inglaterra e País de Gales, 106 na Irlanda, 107 e na Ásia. 108 na Austrália, esta associação positiva parece ser mais pronunciada nos homens mais jovens do que em homens mais velhos, 109 assim como a associação entre menor condição socioeconômica e risco de suicídio. 110 Na Inglaterra, a privação social está positivamente associada com o risco de suicídio para os homens com idades entre 10-29 anos. 111 Evidência da Inglaterra e País de Gales sugerem que o risco de suicídio para os homens com idades entre 15-44 anos é mais elevado em mais socialmente fragmentada áreas, 112 , 113 , mas este efeito pode ser mais pronunciada nos homens com idades entre 45-64 anos. 114 Tais estudos podem não ser generalizáveis ​​para países de baixa renda.
Período efeitos nas últimas três décadas que possam ter taxas de suicídio em homens jovens afetados internacionalmente incluem guerra, desastres naturais, a introdução de novos meios de suicídio, 67 e 68 e as novas substâncias de abuso, as políticas restritivas meios específicos de suicídio, suicídio específica da juventude políticas de prevenção, a expansão das novas mídias (e seu efeito sobre o contágio do suicídio), e da recessão económica. Os efeitos de coorte que afetam as taxas de suicídio em jovens será derivado do tamanho relativo do que coorte de nascimentos em cada país, a exposição ao trauma de infância (por exemplo, a guerra civil); psicotrópicas padrões de prescrição, eo efeito dos meios de comunicação (sobre as atitudes dos jovens para o aceitabilidade social do suicídio, em elevar suas expectativas irreais, e afetando preferência por métodos de suicídio específicas). A mídia tem sido implicado na modelagem social do comportamento suicida em jovens ea disseminação de novos meios de suicídio. Em Taiwan, por exemplo, a reportagem extensa do suicídio de uma celebridade do sexo masculino de 59 anos de idade, foi associada a um aumento no número de suicídios em homens com menos de 35 anos. 115

Intervenções para reduzir suicídios em jovens

Como em estudos de fatores de risco, a pesquisa especificamente avaliar o efeito das intervenções sobre os jovens é restrito.Estratégias baseadas na população com potencial para reduzir suicídios em homens jovens são aqueles que reduzem a proporção de homens jovens com fatores de risco de suicídio, e aqueles que reduzem a disponibilidade de métodos freqüentemente utilizados por este grupo. Infelizmente, os métodos comuns em países de alta renda (especialmente suspensão) também são mais difíceis de se restringir. 73 No entanto, uma diminuição nas mortes por envenenamento, predominantemente nos homens e os grupos etários mais jovens, seguido da retirada das co-proxamol na Escócia. 116 Legislação para restringir armas de fogo não tem sido associada com uma redução no número de suicídios por arma de fogo em homens jovens nos EUA, 117 mas está associado a um decréscimo estatisticamente significativo em homens canadenses com idade entre 15-34 anos. 118 Quedas em suicídios por arma de fogo em jovens australianos, e os aumentos simultâneos no número de suicídios por enforcamento neste grupo etário, precedido legislação de armas de fogo, sugerindo explicações culturais para substituição método e não apenas os efeitos da intervenção. 119 controles sobre as importações de pesticidas para o Sri Lanka foram seguidos por declínios substanciais no suicídio nos homens com idade entre 17-35 anos. 120
A depressão não tratada é outro alvo de intervenção, especialmente em vista do PAR elevado associado com transtorno afetivo.72 Entretanto, a evidência para o tratamento antidepressivo permanece misturado quanto ao equilíbrio adequado de riscos em pessoas jovens. Um estudo sueco ecológica cobrindo 1977-87 detectada uma associação entre o aumento das vendas de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs) e uma diminuição nas taxas de suicídio em homens e mulheres, com a maior redução em 15-44 anos de idade, indivíduos de ambos os sexos. 121 Um estudo de coorte EUA medir tentativas de suicídio não fatais em uma amostra de veteranos (onde apenas 8% eram mulheres) registrou um efeito protetor da monoterapia com ISRS em comparação com nenhum antidepressivo, com a ressalva de que estes resultados não pode segurar para suicídios. 122 A EUA Food and Drug Administration (FDA) publicou uma meta-análise de ensaios antidepressivos mostram um risco não aumentou significativamente de suicídio em adultos com menos de 25 anos antidepressivos prescritos para qualquer indicação. 123Rotulagem dos antidepressivos nos EUA foi alterado para chamar a atenção para o risco relacionado à idade forte em indivíduos com menos de 25 anos, o que parece ser neutralizado entre as idades de 25 anos e 64 anos. 123
Os jovens apresentam como um grupo de alto risco nas estratégias de muitas nações de prevenção do suicídio, mas a evidência é escassa como a que intervenções reduzir esse risco. O Australian Youth 1995-97 Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio (NYSPS) procurou reduzir fatores de risco em homens jovens através de um conjunto abrangente de intervenções específicas e nível de população, mas um estudo controlado mostrou nenhum efeito sobre as taxas de suicídio nos homens (ou mulheres) com idade 20-34 anos. 124 Novas abordagens específicas são baseados sobre o efeito teórico de esforços para mudar os homens jovens à procura de auxílio, muitas vezes envolvendo modelos esportivos e de divulgação para clubes esportivos, bares e locais de trabalho ( painel 1 ). O seu efeito sobre suicídios no grupo alvo não foi ainda avaliada. Existe também um potencial para as orientações relativas aos relatórios de mídia suicídio e sites da internet de apoio para reduzir suicídios de jovens, mas estes ainda vai precisar de investigação específica.
Painel 1
Programas internacionais em matéria de risco de suicídio em homens jovens (efeito sobre o suicídio em jovens que não foram avaliados)
É um Gol! (Inglaterra e Escócia)
Um programa de 11 semanas de auto-desenvolvimento para os homens com idades entre 16-35 anos, originários de Macclesfield Futebol Clube Cidade. Ele agora opera como uma franquia social, com programas que enfatizam o trabalho em equipe, comunicação, motivação e assertividade. Estes programas baseiam-se em clubes de futebol locais de toda a Inglaterra ea Escócia.
PAPIRO Embaixador esquema (Inglaterra)
Nomeação de um ator de televisão jovem do sexo masculino como um embaixador para PAPIRO, uma instituição de caridade nacional de prevenção ao suicídio, com base que os jovens são mais propensos a ouvir os seus pares. A mensagem que ele divulga é para aqueles em perigo a procurar ajuda para usar livre PAPIRO "nacional helpline HOPELineUK, e para incentivar os jovens a olhar para o outro.
Samaritanos: Nós estamos em seu canto (Irlanda do Norte)
Uma campanha que usa o tema do desporto, e envolve personalidades locais esportivos, de sensibilização para a linha de apoio samaritanos, especificamente voltados para os homens e com o objetivo de prevenir suicídios na rede ferroviária local. Ele também fornece suporte e treinamento para funcionários de Translink Irlanda do Norte, que às vezes encontramos pessoas em perigo em locais de transporte ferroviário.
Um telefone serviço nacional de linha de apoio alvo homens com idades entre 16-40 anos que experimentam o mau humor, depressão ou ansiedade. Faz parte da vida nacional Escolha estratégia de prevenção do suicídio, e foi divulgada através de anúncios de televisão, enfatizando o valor para os homens jovens em falar com os seus problemas.
Uma campanha lançada pelo suicídio de caridade ou sobreviver através da publicidade no futebol nacional e lançando jogos da Liga. Ao aumentar a conscientização através do esporte que visa incentivar os jovens a falar sobre suas dificuldades e buscar apoio.
A vida é um esforço de equipe! The Iron Dog Campanha de Prevenção do Suicídio (Alaska, EUA)
Uma campanha que usa snowmobilers profissionais ea imagem do trabalho em equipe para incentivar as pessoas a usar uma linha telefónica de apoio do Alasca, como parte de uma campanha do Alasca de prevenção.
Leia os sinais (Austrália)
A prevenção do suicídio e programa de promoção de saúde mental para os membros das negociações do motor de varejo e indústrias conexas, a maioria dos quais são homens jovens, desenvolvidos em colaboração com a Lifeline caridade. Seu site fornece informações sobre fontes de ajuda, incluindo como ajudar um amigo em perigo.
Mensline Austrália (Australia)
A 24 h linha de apoio de crise para os homens com relações e problemas familiares. Este serviço é promovido como parte da Estratégia Nacional de Prevenção ao Suicídio da Austrália, em que os homens são designados um grupo de risco.
COMPANHEIROS em Construção (leste da Austrália)
Um programa criado para enfrentar as elevadas taxas de suicídio na indústria da construção Queensland, a maioria dos quais em homens. Ele usa uma linha de apoio e no local os indivíduos chamados conectores, que receberam treinamento gatekeeper para prestar apoio aos trabalhadores da construção civil em perigo.

Melhorar a capacidade de resposta aos grupos de risco emergentes

Uma melhor compreensão de como o fardo do suicídio compara entre as faixas etárias para cada sexo pode ser fornecida por estudos que definem as faixas etárias mais estreitas e mais consistente do que já havia sido feito, especialmente em vista dos padrões suicidas diferentes observados em adolescentes e adultos jovens. 10 OMS pode considerar o estabelecimento de normas mínimas sobre a gama de estatísticas descritivas apresentadas em estudos publicados para cada grupo investigado: as taxas de suicídio (ambos cru e ajustada por idade), os números absolutos de suicídios, mortalidade proporcional (PMR), o ranking do suicídio como a causa da morte, e APVP. Esta imagem multidimensional seria melhorar a investigação de custo-eficácia e permitir uma abordagem mais sensível à prevenção do suicídio, tendo em vista o fato de que grupos de alto risco estão em constante evolução.
Outras áreas para melhorar a investigação futura sobre a carga de suicídio em qualquer grupo incluem a prevenção de apresentar associações confundidos e nível de grupo de associações. Estudos sobre fatores de risco seria mais útil se eles exploraram as associações de grupos específicos, onde o poder suficiente permitidos isso. Estudos caso-controle são provavelmente os melhores meios de investigar os resultados raros tais como suicídio, mas eles estarão sempre sujeitos a confusão residual. Os estudos de coorte que quantificam o PAR de fatores de risco específicos para suicídio consumado em diferentes faixas etárias e sexos em ambientes locais tendem a ser mais útil no planejamento de intervenções. OMS pode também considerar a colocação rápida análise de seus conjuntos de dados para reduzir o lapso de tempo considerável entre a coleta de dados de suicídio e sua tradução para intervenções baseadas em evidências preventivas.
As respostas políticas
As variações impressionantes vistas nas taxas de suicídio em jovens, tanto dentro e entre países, refletem a heterogeneidade das populações jovens do sexo masculino ea complexidade de fatores que contribuem para cada suicídio consumado. Esses achados indicam a necessidade de uma resposta política adaptada em cada país, tendo em conta a estrutura da população ea interação diferencial entre as variáveis ​​sócio-econômicas e religiosas de cada cultura. As melhorias que sugerimos acima em relação à epidemiologia descritiva poderia ajudar cada país a alcançar a primeira prioridade da política de identificar o maior sub-grupos de risco a nível nacional e regional. Estas melhorias também ajudar a delinear estratégias para enfrentar a morte acidental, a principal causa de mortalidade em homens jovens. Morte acidental em si mostra a variação internacional da taxa de mortalidade e causas específicas, 2 partes de fatores de risco comuns com o suicídio, e pode ser mais fácil de evitar. A prioridade da política segundo seria para identificar fatores de risco de suicídio específicos para jovens em cada ambiente cultural, tendo em vista a inadequação da extrapolação fatores suicidas de risco estabelecidos para outras faixas etárias ou por jovens em outros contextos culturais. Este investimento valioso na evidência da pesquisa seria informar o desenvolvimento de intervenções, que poderiam então ser avaliados por sua contribuição para cada nação estratégia de prevenção do suicídio.

Conclusões

Nesta revisão, nós temos chamado a atenção para grandes variações sociogeográficos na epidemiologia do suicídio, e uma imagem rápida mudança em relação à direção das tendências temporais. Em países onde a diminuição da suicídios em jovens foram vistos, estudos que investigam o risco de suicídio em um nível sub-nacional têm mostrado taxas a subir em subgrupos específicos definidos pela geografia, origem étnica, e nível socioeconômico. 30-33 Comparações de taxas de suicídio em homens jovens, a nível nacional poderia, portanto, ser enganosa, transmitindo pouco das variações aparentes ao nível local. Vários estudos sugerem que em algumas partes do mundo os suicídios em homens de meia idade ou jovens poderia superam aqueles em homens jovens. de 37 fatores de risco de suicídio específicos para jovens ( painel 2 ) incluem doenças psiquiátricas, abuso de substâncias, origem étnica, baixo nível socioeconômico status, residência rural, e estado civil solteiro. População nível de fatores mostrados para afetar as taxas de suicídio em homens jovens em determinadas partes do mundo incluem o desemprego, a privação social, e relatórios da mídia sobre o suicídio. Esta revisão destaca a importância do desenvolvimento de abordagens regional e nacional sob medida para a redução do suicídio, e permanecendo a par dos indicadores de mortalidade chave para identificar os grupos de maior risco de morte prematura.
A partir da Revista The LancetLeia no original
Painel 2
Evidências baseadas em fatores de risco para o suicídio em homens jovens
Nível individual-
  • Transtorno psiquiátrico
  • Abuso de substâncias
  • Trabalho de grupo (trabalhadores agrícolas na Austrália; veteranos do exército dos EUA)
  • Etnia e do grupo indígena
  • Residência rural ou remoto (na Austrália, China, Dinamarca, Áustria, Inglaterra e País de Gales)
  • Menor nível socioeconômico (Austrália)
  • Estado civil Solteiro: separados, divorciados, nunca se casou, ou viúvos (países de alta renda)
Nível de população
  • A taxa de desemprego (Inglaterra e País de Gales, Irlanda, Ásia, Austrália)
  • A privação social e fragmentação social (Inglaterra e País de Gales)
  • Mídia influencia-por exemplo, o relato de suicídios (Taiwan)

Estratégia de pesquisa e critérios de selecção

Foram pesquisados ​​no Medline utilizando o MeSH termo "suicídio" eo subtítulo "epidemiologia", e as restrições data de publicação janeiro de 2000 a agosto de 2011; restringimos nossa pesquisa para estudos escritos em Inglês e incluindo dados para os homens. Limitações grupo de idade foram definidos com os grupos etários MEDLINE "jovens adultos de 19 a 24 anos" ou "adulto 19 a 44 anos". Repetimos a pesquisa com pequenas variações Embase (usando "Human Idade Adulto Grupos de 18 a 64 anos") e CINAHL (usando "Idade Adulto Grupos ~ 19-44 anos"). Escolhemos essas faixas etárias para identificar artigos relevantes para os faixa-etária 19-30 anos, tendo em conta que as definições de jovens como indivíduos com idade entre 15-24 anos, adolescentes, enquanto aqueles com idade de 15-19 anos e homens adultos jovens como os idosos 20-24 anos, bem como as publicações da OMS, descrevendo como os jovens adultos com idade 15-34 anos, 4 e anteriores Lancet estudos que definem a adolescência jovem, 10-14 final da adolescência, 15-19 e idade adulta jovem. 8,20-24 Para a inclusão de adicional, mais up-to-date papéis, fizemos uma busca por palavra-chave em PubMed para o ano de 2011. Referências-chave dos últimos 10 anos foram buscadas de especialistas internacionais no campo da Suicidologia. Nós também fizemos pesquisa secundária de referências citadas em artigos e livros-chave identificados. Os trabalhos foram restritos a pessoas relatando resultados fatais. Referências adicionais foram sugeridas pelos revisores.

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