Para quem pensa cometer um suicídio sem dor, alertamos que o suicida não o fará sem dor, muita dor.
sábado, 11 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
O suicídio não resolve…, por Paiva Netto
O suicídio não resolve…, por Paiva Netto
Ensinava Alziro Zarur (1914-1979):
— O suicídio não resolve as angústias de ninguém.
Estava com a razão o autor de Poemas da Era Atômica.
Matar-se abala, por largo tempo, a existência do Espírito, pois ofende a Lei Divina, que é Amor, mas também Justiça.
Quando a dor apertar, por favor, lembre-se desta página de André Luiz, na psicografia do venerando Francisco Cândido Xavier (1910-2002):
Mais um pouco*1
“Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio te poupará enormes desgostos.
“Quando fores tentado a colaborar na maledicência, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência te livrará de muitas complicações.
“Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-te-á gloriosa bênção de luz.
“Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o bom entendimento mais um pouco e não sofrerás o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.
“Quando a lição oferecer dificuldade à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será divina resposta à tua expectativa.
“Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-te-á coroa santificante.
“Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao teu campo de ação.
“Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue ajudando a todos, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.
“Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco de paciência, amor, renunciação e Boa Vontade, a favor de teu próprio bem-estar.
“O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco”.
O Salmo 31:24 da Bíblia Sagrada adverte fraternalmente:
– Tende coragem, e Ele fortalecerá o coração de todos vós que esperais no Senhor.
O Rabino Henry Sobel pondera:
– Não somos donos da Vida, mas apenas os guardiões dela.
Honremos, pois, o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a Vida, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos.
Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós.
A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode adestrar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos.
Do livro Billy Graham responde, emerge esta elucidação do respeitado pastor norte-americano:
— A vida nos foi concedida por Deus e só Ele tem o direito de tirá-la. Além disso, até mesmo no meio das circunstâncias mais difíceis, Deus está conosco. (…) Devo enfatizar o fato de o suicídio ser um erro, não fazendo parte do plano de Deus.
Na Quarta Surata do Alcorão Sagrado, encontramos este conforto numa admoestação do Profeta Muhammad:
29. Ó crentes, não defraudeis reciprocamente os vossos bens por vaidade, realizai comércio de mútuo consentimento e não pratiqueis suicídio, porque Deus é misericordioso para convosco.
Santa Teresa d’Ávila (1515-1582), a grande mística da Espanha, incentiva-nos à perseverança:
— Que nada te perturbe, nada te amedronte.
Tudo passa. Só Deus nunca muda.
A paciência tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta.
Só Deus basta.
A continuação da existência após a morte jamais poderá ser justificativa para o suicídio. Todos continuamos vivos.
Acertadamente escreveu Napoleão Bonaparte (1769-1821), quando lamentou essa inditosa escolha, que infelicita o Espírito de quem se deixa seduzir por ela, porque a chegada ao Outro Mundo daquele que destrói o seu próprio corpo é um grande tormento, porquanto não há morte após a morte:
— Tão corajoso é aquele que sofre valentemente as dores da Alma como o que se mantém firme diante da metralha de uma bateria. Entregar-se à dor sem resistir, matar-se e eximir-se à mesma dor é abandonar o campo de batalha antes de ter vencido.
(Apesar de Napoleão I ter pensado em suicídio durante sua atribulada carreira militar e política, não o praticou. Daí a importância do seu pensamento).
Finalmente, confiantes, sigamos o caminho apontado pelo Senhor no livro Deuteronômio, 30:19:
— Como podes ver, coloquei hoje diante de ti a Vida e o Bem, a morte e o mal… portanto, escolhe a Vida, para que vivas tu e a tua semente.
Meus Amigos e Irmãos em Humanidade, a grande fortuna é sabermos que Viver é melhor!
*¹ “Mais um pouco” – Antologia da Boa Vontade, 1955.
*José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
Ensinava Alziro Zarur (1914-1979):
— O suicídio não resolve as angústias de ninguém.
Estava com a razão o autor de Poemas da Era Atômica.
Matar-se abala, por largo tempo, a existência do Espírito, pois ofende a Lei Divina, que é Amor, mas também Justiça.
Quando a dor apertar, por favor, lembre-se desta página de André Luiz, na psicografia do venerando Francisco Cândido Xavier (1910-2002):
Mais um pouco*1
“Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio te poupará enormes desgostos.
“Quando fores tentado a colaborar na maledicência, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência te livrará de muitas complicações.
“Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-te-á gloriosa bênção de luz.
“Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o bom entendimento mais um pouco e não sofrerás o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.
“Quando a lição oferecer dificuldade à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será divina resposta à tua expectativa.
“Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-te-á coroa santificante.
“Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao teu campo de ação.
“Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue ajudando a todos, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.
“Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco de paciência, amor, renunciação e Boa Vontade, a favor de teu próprio bem-estar.
“O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco”.
O Salmo 31:24 da Bíblia Sagrada adverte fraternalmente:
– Tende coragem, e Ele fortalecerá o coração de todos vós que esperais no Senhor.
O Rabino Henry Sobel pondera:
– Não somos donos da Vida, mas apenas os guardiões dela.
Honremos, pois, o extraordinário dom que Deus nos concedeu, que é a Vida, e Ele sempre virá em nosso socorro pelos mais inimagináveis e eficientes processos.
Substancial é que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos com a Boa Vontade e a eficácia que Ele espera de nós.
A permanente sintonia com o Poder Divino só nos pode adestrar o Espírito, para que tenha condições de sobreviver à dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos.
Do livro Billy Graham responde, emerge esta elucidação do respeitado pastor norte-americano:
— A vida nos foi concedida por Deus e só Ele tem o direito de tirá-la. Além disso, até mesmo no meio das circunstâncias mais difíceis, Deus está conosco. (…) Devo enfatizar o fato de o suicídio ser um erro, não fazendo parte do plano de Deus.
Na Quarta Surata do Alcorão Sagrado, encontramos este conforto numa admoestação do Profeta Muhammad:
29. Ó crentes, não defraudeis reciprocamente os vossos bens por vaidade, realizai comércio de mútuo consentimento e não pratiqueis suicídio, porque Deus é misericordioso para convosco.
Santa Teresa d’Ávila (1515-1582), a grande mística da Espanha, incentiva-nos à perseverança:
— Que nada te perturbe, nada te amedronte.
Tudo passa. Só Deus nunca muda.
A paciência tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta.
Só Deus basta.
A continuação da existência após a morte jamais poderá ser justificativa para o suicídio. Todos continuamos vivos.
Acertadamente escreveu Napoleão Bonaparte (1769-1821), quando lamentou essa inditosa escolha, que infelicita o Espírito de quem se deixa seduzir por ela, porque a chegada ao Outro Mundo daquele que destrói o seu próprio corpo é um grande tormento, porquanto não há morte após a morte:
— Tão corajoso é aquele que sofre valentemente as dores da Alma como o que se mantém firme diante da metralha de uma bateria. Entregar-se à dor sem resistir, matar-se e eximir-se à mesma dor é abandonar o campo de batalha antes de ter vencido.
(Apesar de Napoleão I ter pensado em suicídio durante sua atribulada carreira militar e política, não o praticou. Daí a importância do seu pensamento).
Finalmente, confiantes, sigamos o caminho apontado pelo Senhor no livro Deuteronômio, 30:19:
— Como podes ver, coloquei hoje diante de ti a Vida e o Bem, a morte e o mal… portanto, escolhe a Vida, para que vivas tu e a tua semente.
Meus Amigos e Irmãos em Humanidade, a grande fortuna é sabermos que Viver é melhor!
*¹ “Mais um pouco” – Antologia da Boa Vontade, 1955.
*José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
suicídio de crianças
http://www.tribunadabahia.com.br/2014/09/10/em-dez-anos-suicidio-de-criancas-de-pre-adolescentes-cresceu-40-no-brasil
Em dez anos, suicídio de crianças e de pré-adolescentes cresceu 40% no Brasil
por
Maria Fernanda Ziegler e Ocimara Balmant
Publicada em 10/09/2014 16:28:02
"Mas você tem tudo o que quer. Por que fez isso?" Seja em um choro dolorido ou aos gritos de raiva, a frase é comum no pronto socorro de psiquiatria para onde são encaminhadas as crianças e adolescentes que tentaram se matar.
Sai da boca dos pais, atônitos com a confissão do filho que se cortou todo ou que ingeriu uma dose cavalar de medicamentos. Pouco falado, o suicídio na infância e adolescência tem crescido nos últimos anos.
Dados do Mapa da Violência, do Ministério da Saúde, revelam que ele existe e está crescendo. De 2002 a 2012 houve um crescimento de 40% da taxa de suicídio entre crianças e pré-adolescentes com idade entre 10 e 14 anos. Na faixa etária de 15 a 19 anos, o aumento foi de 33,5%.
"Ao contrário do adulto, que normalmente planeja a ação, o adolescente age no impulso. São comportamentos suicidas para fugir de determinada situação que vez ou outra acabam mesmo em morte", afirma a psiquiatra Maria Fernanda Fávaro, que atua em um Pronto Socorro de psiquiatria em São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo. Aos cuidados de Maria Fernanda, são encaminhadas as crianças e adolescentes que chegaram feridas ao hospital.
Ao serem perguntados sobre o motivo de terem se mutilado com gilete, se ferido com materiais pontiagudos, cortado o pulso ou ingerido mais de duas dezenas de comprimidos, a reposta é rápida, e vaga.
"A maioria diz que a vida não tem sentido, que sentem um vazio. Muitos têm quadros associados à depressão", afirma Maria Fernanda. O cenário é tão recorrente, diz a psiquiatra, que há sites, blogs e páginas de rede social que ensinam as melhores técnicas e ferramentas para que a criança tire a própria vida.
Para os mais novos, se matar é, de fato, mais difícil. Dados mostram que, a cada suicídio adulto, há de 10 a 20 tentativas que não acabaram em morte. No caso de crianças, são estimadas 300 tentativas para um suicídio consumado, seja porque usam método pouco letal, seja por dificuldade de acesso a instrumentos. "Muitos contam que vêm se cortando a mais ou menos um ano, e a família não sabe disso."
Assunto proibido
Esse desconhecimento familiar não deve ser encarado como um descaso, mas visto sob a lógica do quanto o tema do suicídio ainda é um tabu na sociedade, afirmam os especialistas. No caso de crianças e adolescentes, suicídio segue sendo um assunto proibido, apesar de estudos mostrarem que 90% dos atendimentos em emergência psiquiátrica são decorrentes de tentativas de se matar.
"Existe o mito de que o suicídio se concentra nos países nórdicos. Eles realmente lideravam, mas tomaram atitudes e conseguiram reverter o quadro. Enquanto isso, a gente continua sem falar nisso e vê os números crescendo", alerta Carlos Correia, voluntário há mais de 20 anos do Centro de Valorização da Vida (CVV).
Dados divulgados pela OMS na semana passada mostraram que o Brasil é o quarto país latino-americano com o maior crescimento no número de suicídios entre 2000 e 2012 e o oitavo do mundo em números absolutos de pessoas que tiram a própria vida. Foram 11.821 suicídios no período, aumento de 10% em relação à década anterior.
Uma situação que, segundo os especialistas, reflete a falta de programas de prevenção. Apesar de a taxa no País ainda ser inferior a 10 por 100 mil habitantes – quando a OMS considera alta, a população é muito grande e o Brasil está entre os dez primeiros em suicídios.
“O que não pode é o Brasil votar em março sobre o relatório da OMS, mas não promover o plano de prevenção ao suicídio”, completa o médico Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio.
O psiquiatra infantil Gustavo Estanislau compara com países desenvolvidos. "Lá fora, existem projetos de prevenção há muito tempo. Eles já têm isso tão bem organizado que funcionam como um guia. Tem equipes até para agir nas escolas quando, por exemplo, uma criança se mata. No Brasil, não conheço nenhum projeto desse tipo."
Por onde começar
Os primeiros passos para criar um programa de prevenção eficaz são trabalhar na identificação de fatores de risco, investir em serviços especializados e definir quais são as populações mais vulneráveis, com atenção àqueles que já apresentaram tentativas de suicídio.
Maria Fernanda conta que boa parte das crianças e adolescentes que ela atende no pronto socorro psiquiátrico é reincidente: já tentaram se matar outra vez e, machucados, passaram por um clínico geral que os liberou em seguida. “É a realidade da maioria, porque ainda são poucos os serviços especializados”, diz.
Quando essa mesma criança tem acesso a um serviço especializado, o resultado pode mudar seu futuro. “Atendo e avalio se ela mantém o risco suicida. Se ela diz que tentou se matar e continua querendo, a gente interna. Se não há risco, indicamos um acompanhamento ambulatorial. Só não pode é voltar para casa do jeito que chegou”, afirma Maria Fernanda.
Como eu vou saber?
Os especialistas afirmam que é preciso prestar atenção a qualquer sinal que a criança ou o adolescente demonstre sobre vontade de tirar a própria vida. Além de comunicar verbalmente o objetivo de se matar, ela pode apresentar sinais como tristeza prolongada, mudança brusca de comportamento, agressividade e intolerância.
“A primeira coisa a fazer é considerar que há um risco. Não pode achar que é bobagem, coisa momentânea ou para chamar atenção. O suicídio tem um aspecto importante, que é a comunicação. Se a pessoa está comunicando que tem um tipo de sofrimento e que não encontra uma saída, é preciso ficar atento e procurar um serviço de saúde mental”, afirma D’Oliveira, da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Brasil é o 8º país com mais suicídios - Globo.com
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/brasil-e-o-8-pais-com-mais-suicidios-no-mundo-aponta-relatorio-da-oms.html
Brasil é o 8º país com mais suicídios no mundo, aponta relatório da OMS
Estudo diz que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
País com mais mortes é a Índia, segundo a agência das Nações Unidas.
Do G1, em São Paulo
saiba mais
Novo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, chama a atenção de governos para o suicídio, considerado “um grande problema de saúde pública” que não é tratado e prevenido de maneira eficaz.
Segundo o estudo, 804 mil pessoas cometem suicídio todos os anos – taxa de 11,4 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. De acordo com a agência das Nações Unidas, 75% dos casos envolvem pessoas de países onde a renda é considerada baixa ou média.
Segundo o estudo, 804 mil pessoas cometem suicídio todos os anos – taxa de 11,4 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. De acordo com a agência das Nações Unidas, 75% dos casos envolvem pessoas de países onde a renda é considerada baixa ou média.
O Brasil é o oitavo país em número de suicídios. Em 2012, foram registradas 11.821 mortes, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres (taxa de 6,0 para cada grupo de 100 mil habitantes). Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes – alta de 17,8% entre mulheres e 8,2% entre os homens. O país com mais mortes é a Índia (258 mil óbitos), seguido de China (120,7 mil), Estados Unidos (43 mil), Rússia (31 mil), Japão (29 mil), Coreia do Sul (17 mil) e Paquistão (13 mil).
O levantamento diz ainda que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e apenas 28 países do mundo possuem planos estratégicos de prevenção. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa.
Dificuldades
Para a OMS, o tabu em torno deste tipo de morte impede que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz. “Aumentar a conscientização e quebrar o tabu é uma das chaves para alguns países progredirem na luta contra esse tipo de morte”, diz o relatório.
O estudo da OMS aponta que os homens cometem mais suicídio que as mulheres. Nos países ricos, a taxa de mortalidade de pessoas do sexo masculino é três vezes maior que a de óbitos envolvendo o sexo feminio.
Dificuldades
Para a OMS, o tabu em torno deste tipo de morte impede que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz. “Aumentar a conscientização e quebrar o tabu é uma das chaves para alguns países progredirem na luta contra esse tipo de morte”, diz o relatório.
O estudo da OMS aponta que os homens cometem mais suicídio que as mulheres. Nos países ricos, a taxa de mortalidade de pessoas do sexo masculino é três vezes maior que a de óbitos envolvendo o sexo feminio.
Sobre as causas, o relatório afirma que em países desenvolvidos a prática tem relação com desordens mentais provocadas especialmente por abuso de álcool e depressão. Já nos países mais pobres, as principais causas das mortes são a pressão e o estresse por problemas socioeconômicos.
Muitos casos envolvem ainda pessoas que tentam superar traumas vividos durante conflitos bélicos, desastres naturais, violência física ou mental, abuso ou isolamento.
Resposta nacional
De acordo com a OMS, uma maneira de dar uma resposta nacional a este tipo de morte é estabelecer uma estratégia de prevenção, como a restrição de acesso a meios utilizados para o suicídio (armas de fogo, pesticidas e medicamentos), redução do estigma e conscientização do público. Também é preciso fomentar a capacitação de profissionais da saúde, educadores e forças de segurança, segundo o estudo.
De acordo com a OMS, uma maneira de dar uma resposta nacional a este tipo de morte é estabelecer uma estratégia de prevenção, como a restrição de acesso a meios utilizados para o suicídio (armas de fogo, pesticidas e medicamentos), redução do estigma e conscientização do público. Também é preciso fomentar a capacitação de profissionais da saúde, educadores e forças de segurança, segundo o estudo.
Para a agência, os serviços de saúde têm que incorporar a prevenção como componente central. “Os transtornos mentais e consumo nocivo de álcool contribuem para mais casos em todo o mundo. A identificação precoce e eficaz são fundamentais para conseguir que as pessoas recebam a atenção que necessitam”.
Morte de Robin Williams
O suicídio do ator Robin Williams, ocorrido há menos de um mês, reacendeu o debate sobre o tema. O histórico de depressão e de dependência de álcool, características apresentadas pelo ator Robin Williams, são dois importantes fatores de risco para o suicídio.
O suicídio do ator Robin Williams, ocorrido há menos de um mês, reacendeu o debate sobre o tema. O histórico de depressão e de dependência de álcool, características apresentadas pelo ator Robin Williams, são dois importantes fatores de risco para o suicídio.
O ator de 63 anos morreu no dia 11, depois de se enforcar com um cinto, de acordo com a polícia local. Segundo a agente do ator, Mara Buxbaum, ele estava lutando contra uma depressão severa e já tinha sido internado várias vezes em clínicas de reabilitação por problemas com drogas e álcool. A última internação foi em julho.
Segundo o psiquiatra Geraldo Possendoro, professor convidado de Medicina Comportamental da Unifesp, em mais de 90% dos casos de suicídio, a pessoa já tinha alguma doença psiquiátrica. Ele acrescenta que não é incomum que pessoas com depressão e que não são tratadas adequadamente recorram a drogas e álcool para aliviar o sofrimento.
A psicóloga Karen Scavacini, cofundadora do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, afirma que além dos sinais diretos que a pessoa emite quando tem a intenção de se matar – falar explicitamente que quer morrer, por exemplo – alguns sinais indiretos também podem ser percebidos.
“A pessoa começa a se despedir de parentes e amigos, pode apresentar muita irritabilidade, sentimento de culpa, choros frequentes. Também pode começar a colocar as coisas em ordem e ter uma aparente melhora de um quadro depressivo grave, de uma hora para outra. Muitas vezes, isso significa que já se decidiu pelo suicídio, por isso fica mais tranquila. É a falsa calmaria”, diz. Comportamentos de risco desnecessários podem ser observados nesse período.
domingo, 24 de agosto de 2014
Suicídio, suprema rebeldia à vontade de Deus
Suicídio, suprema rebeldia à vontade de Deus
Jorge Hessen - terça-feira, 19 de agosto de 2014
O suicídio é um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas. Suas matrizes causais são numerosas e complexas. Pesquisas assinalam que o comportamento suicida tende a ser mais expressivo nas famílias em que os fatores biológicos e genéticos desempenham maior probabilidade de risco.
Os determinantes do suicídio patológico estão nas perturbações mentais, depressões graves, melancolias, desequilíbrios emocionais, delírios crônicos. Algumas pessoas nascem com certas desordens psiquiátricas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que aumenta o risco de suicídio. Há os processos depressivos, onde existem perdas de energia vital no organismo, desvitalizando-o, e, conseqüentemente, interferindo em todo o mecanismo imunológico do ser.Sob o ponto de vista sociológico, o suicídio é um ato que se produz no marco de situações anômicas(*), em que os indivíduos se vêem forçados a tirar a própria vida para evitar conflitos ou tensões inter-humanas, para eles insuportáveis. Émile Durkheim registra que a causa do suicídio quase sempre é de matriz social, ou seja, o ser individual é abatido pelo ser social. Absorvido pelos valores (sem valor), como o consumismo, a busca do prazer imediato, a competitividade, a necessidade de não ser um perdedor, de ser o melhor, de não falhar, o homem se afasta de si e de sua natureza. Sobrevive de "aparências" para representar um "papel social", como protagonista do meio. E, nesta vivência neurotizante, ele deixa de desenvolver suas potencialidades, não se abre, nem expõe suas emoções e se esmaga na sua intimidade solitária.(*)
Sociologicamente corresponde a uma situação em que há divergência ou conflito entre normas sociais, tornando-se difícil para o indivíduo respeitá-las igualmente.Há estudos, indicando que de 30 a 40% da população mundial terão depressão uma vez ao longo da vida, pelo menos, mormente na juventude. Até porque, o jovem sofre muito por não conseguir entender, nem se sentir entendido. Muitas vezes a sociedade se revela para ele, como referência de amarguras e instabilidade. Deste modo, age e sente de forma volúvel, sem entender o porquê dessa volubilidade. Sente um vazio em si mesmo e se sente muito só. Destarte, passa facilmente do riso às lagrimas, da alegria à tristeza, e da tristeza, muitas vezes, à depressão, que se instala devoradora, silenciosa, perversa, emudecendo-o, asfixiando-o, sobrevindo uma irritabilidade constante, o cansaço, o desânimo, as idéias de inutilidade e, por fim, o suicídio. Geralmente, inconsciente de que "de todos os desvios da vida humana o suicídio é, talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia" (1). O autocídio é o ponto máximo da insatisfação interior e é, equivocadamente, a solução de extremo desespero, como sendo o único meio para fugir da depressão. O "self" do suicida, naquele momento, está tão fragilizado, que o instinto da morte o domina.Em termos percentuais, 70% das pessoas que cometem suicídio, certamente sofriam de um distúrbio bipolar (maníaco-depressivo); ou de um distúrbio do humor; ou de exaltação/euforia (mania), que desencadearam uma severa depressão súbita, nos últimos minutos que antecederam aos de suas mortes. O suicídio pode ocorrer, tanto na fase depressiva, quanto na fase da mania, sempre conseqüente do estado mental.
A Doutrina Espírita esclarece que "o pensamento delituoso é assim como um fruto apodrecido que colocamos na casa de nossa mente. A irritação, a crítica, o ciúme, a queixa exagerada, qualquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, pode ser o início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinqüência ou na agressão contra si mesma.(2)"Quando um indivíduo perde a capacidade de se amar, quando a auto-estima está debilitada, passa a ter dificuldade de manter a saúde física, psíquica e somática. André Luiz cita, nas suas obras, que "os estados da mente são projetados sobre o corpo através dos bióforos que são unidades de força psicossomáticas, que se localizam nas mitocôndrias. A mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso organismo, através dos bióforos. Ela funciona ora como um sol irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as células do nosso organismo, e ora como tempestades, gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser, principalmente em atingindo as células nervosas"(3) A rigor, não existe pessoa "fraca", a ponto de não suportar um problema, por julgá-lo superior às suas forças. O que de fato ocorre é que essa criatura não encontra forças para mobilizar a sua vontade própria e enfrentar os desafios. Joanna de Angelis assevera que o "suicídio é o ato sumamente covarde de quem opta por fugir, despertando em realidade mais vigorosa, sem outra alternativa de escapar"(4). O mais grave é que o suicida acarreta danos ao seu perispírito. Quando reencarnar, além de enfrentar os velhos problemas ainda não solucionados, verá acrescida a necessidade de reajustar a sua lesão perispiritual. Portanto, adiar dívida significa reencontrá-la mais tarde, com juros cuidadosamente calculados e cobrados, sem moratória. A questão 920, do Livro Espíritos, registra que a vida na Terra foi dada como prova e expiação, e depende do próprio homem lutar, com todas as forças, para ser feliz o quanto puder, amenizando as suas dores. (5)
Além de sofrer no mundo espiritual as dolorosas conseqüências de seu gesto, o suicida ainda renascerá com todas as seqüelas físicas daí resultantes, e terá que arrostar, novamente, a mesma situação-provacional que a sua pouca fé e distanciamento de Deus não lhe permitiram o êxito existencial. Se os que precipitam a morte do corpo físico soubessem que após o ato suicida "o que [ocorrerá] é o choro convulso e inconsolável dos condenados que nunca se harmonizam! O que [ocorrerá] é a raiva envenenada daquele que já não pode chorar, porque ficou exausto sob o excesso das lágrimas! O que [ocorrerá] é o desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se haver arrojado na morte!O que [ocorrerá] é a consciência conflagrada, a alma ofendida pela imprudência das ações cometidas, a mente revolucionada, as faculdades espirituais envolvidas nas trevas oriundas de si mesma! É o inferno, na mais hedionda e dramática exposição (...). (6)"· · certamente não cometeriam o autocídio, pois as conseqüências desse ato, como vimos, são lastimáveis. Na Terra é preciso ter tranqüilidade para viver, até porque, não há tormentos e problemas que durem uma eternidade. Recordemos que Jesus nos assegurou que "O Pai não dá fardos mais pesados que nossos ombros" e "aquele que perseverar até o fim, será salvo".(7)Ante o impositivo da Lei da fraternidade, devemos orar pelos nossos irmãos que deram fim às suas vidas, compadecendo-nos de suas dores, sem condená-los.
Até porque, "Todos os suicidas, sem exceção, lamentam o erro praticado e são acordes na informação de que só a prece alivia os sofrimentos em que se encontram e que lhes pareciam eternos."(8) Tenhamos, pois, piedade dos que fugiram da vida pelas portas falsas do suicídio, pois eles carecem do amor, da graça e da misericórdia de Deus reveladas pela cruz, morte e ascensão de Jesus Cristo.
Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net/
FONTES:1- Xavier, Francisco Cândido, O Consolador, Ditado pelo Espírito Emmanuel RJ: Ed. FEB - 13ª edição pergunta 1542- Mensagem extraída do livro "PACIÊNCIA", de Emmanuel; psicografado por Francisco Cândido Xavier3- Xavier, Francisco Cândido, Missionário da Luz, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003, 4- Franco, Divaldo, Momentos de Iluminação, Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis, RJ: ed. FEB.5- Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed FEB, 2002, pergunta 9206- Pereira, Yvonne Amaral, Memórias de um Suicida, RJ: Ed FEB, 1975, Vale dos Suicidas7- MT 24:138- INNOCÊNCIO, J. D. Suicídio. REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 112, n. 1.988, p. 332, nov. 1994
Jorge Hessen - terça-feira, 19 de agosto de 2014
O suicídio é um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas. Suas matrizes causais são numerosas e complexas. Pesquisas assinalam que o comportamento suicida tende a ser mais expressivo nas famílias em que os fatores biológicos e genéticos desempenham maior probabilidade de risco.
Os determinantes do suicídio patológico estão nas perturbações mentais, depressões graves, melancolias, desequilíbrios emocionais, delírios crônicos. Algumas pessoas nascem com certas desordens psiquiátricas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que aumenta o risco de suicídio. Há os processos depressivos, onde existem perdas de energia vital no organismo, desvitalizando-o, e, conseqüentemente, interferindo em todo o mecanismo imunológico do ser.Sob o ponto de vista sociológico, o suicídio é um ato que se produz no marco de situações anômicas(*), em que os indivíduos se vêem forçados a tirar a própria vida para evitar conflitos ou tensões inter-humanas, para eles insuportáveis. Émile Durkheim registra que a causa do suicídio quase sempre é de matriz social, ou seja, o ser individual é abatido pelo ser social. Absorvido pelos valores (sem valor), como o consumismo, a busca do prazer imediato, a competitividade, a necessidade de não ser um perdedor, de ser o melhor, de não falhar, o homem se afasta de si e de sua natureza. Sobrevive de "aparências" para representar um "papel social", como protagonista do meio. E, nesta vivência neurotizante, ele deixa de desenvolver suas potencialidades, não se abre, nem expõe suas emoções e se esmaga na sua intimidade solitária.(*)
Sociologicamente corresponde a uma situação em que há divergência ou conflito entre normas sociais, tornando-se difícil para o indivíduo respeitá-las igualmente.Há estudos, indicando que de 30 a 40% da população mundial terão depressão uma vez ao longo da vida, pelo menos, mormente na juventude. Até porque, o jovem sofre muito por não conseguir entender, nem se sentir entendido. Muitas vezes a sociedade se revela para ele, como referência de amarguras e instabilidade. Deste modo, age e sente de forma volúvel, sem entender o porquê dessa volubilidade. Sente um vazio em si mesmo e se sente muito só. Destarte, passa facilmente do riso às lagrimas, da alegria à tristeza, e da tristeza, muitas vezes, à depressão, que se instala devoradora, silenciosa, perversa, emudecendo-o, asfixiando-o, sobrevindo uma irritabilidade constante, o cansaço, o desânimo, as idéias de inutilidade e, por fim, o suicídio. Geralmente, inconsciente de que "de todos os desvios da vida humana o suicídio é, talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia" (1). O autocídio é o ponto máximo da insatisfação interior e é, equivocadamente, a solução de extremo desespero, como sendo o único meio para fugir da depressão. O "self" do suicida, naquele momento, está tão fragilizado, que o instinto da morte o domina.Em termos percentuais, 70% das pessoas que cometem suicídio, certamente sofriam de um distúrbio bipolar (maníaco-depressivo); ou de um distúrbio do humor; ou de exaltação/euforia (mania), que desencadearam uma severa depressão súbita, nos últimos minutos que antecederam aos de suas mortes. O suicídio pode ocorrer, tanto na fase depressiva, quanto na fase da mania, sempre conseqüente do estado mental.
A Doutrina Espírita esclarece que "o pensamento delituoso é assim como um fruto apodrecido que colocamos na casa de nossa mente. A irritação, a crítica, o ciúme, a queixa exagerada, qualquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, pode ser o início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinqüência ou na agressão contra si mesma.(2)"Quando um indivíduo perde a capacidade de se amar, quando a auto-estima está debilitada, passa a ter dificuldade de manter a saúde física, psíquica e somática. André Luiz cita, nas suas obras, que "os estados da mente são projetados sobre o corpo através dos bióforos que são unidades de força psicossomáticas, que se localizam nas mitocôndrias. A mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso organismo, através dos bióforos. Ela funciona ora como um sol irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as células do nosso organismo, e ora como tempestades, gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser, principalmente em atingindo as células nervosas"(3) A rigor, não existe pessoa "fraca", a ponto de não suportar um problema, por julgá-lo superior às suas forças. O que de fato ocorre é que essa criatura não encontra forças para mobilizar a sua vontade própria e enfrentar os desafios. Joanna de Angelis assevera que o "suicídio é o ato sumamente covarde de quem opta por fugir, despertando em realidade mais vigorosa, sem outra alternativa de escapar"(4). O mais grave é que o suicida acarreta danos ao seu perispírito. Quando reencarnar, além de enfrentar os velhos problemas ainda não solucionados, verá acrescida a necessidade de reajustar a sua lesão perispiritual. Portanto, adiar dívida significa reencontrá-la mais tarde, com juros cuidadosamente calculados e cobrados, sem moratória. A questão 920, do Livro Espíritos, registra que a vida na Terra foi dada como prova e expiação, e depende do próprio homem lutar, com todas as forças, para ser feliz o quanto puder, amenizando as suas dores. (5)
Além de sofrer no mundo espiritual as dolorosas conseqüências de seu gesto, o suicida ainda renascerá com todas as seqüelas físicas daí resultantes, e terá que arrostar, novamente, a mesma situação-provacional que a sua pouca fé e distanciamento de Deus não lhe permitiram o êxito existencial. Se os que precipitam a morte do corpo físico soubessem que após o ato suicida "o que [ocorrerá] é o choro convulso e inconsolável dos condenados que nunca se harmonizam! O que [ocorrerá] é a raiva envenenada daquele que já não pode chorar, porque ficou exausto sob o excesso das lágrimas! O que [ocorrerá] é o desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se haver arrojado na morte!O que [ocorrerá] é a consciência conflagrada, a alma ofendida pela imprudência das ações cometidas, a mente revolucionada, as faculdades espirituais envolvidas nas trevas oriundas de si mesma! É o inferno, na mais hedionda e dramática exposição (...). (6)"· · certamente não cometeriam o autocídio, pois as conseqüências desse ato, como vimos, são lastimáveis. Na Terra é preciso ter tranqüilidade para viver, até porque, não há tormentos e problemas que durem uma eternidade. Recordemos que Jesus nos assegurou que "O Pai não dá fardos mais pesados que nossos ombros" e "aquele que perseverar até o fim, será salvo".(7)Ante o impositivo da Lei da fraternidade, devemos orar pelos nossos irmãos que deram fim às suas vidas, compadecendo-nos de suas dores, sem condená-los.
Até porque, "Todos os suicidas, sem exceção, lamentam o erro praticado e são acordes na informação de que só a prece alivia os sofrimentos em que se encontram e que lhes pareciam eternos."(8) Tenhamos, pois, piedade dos que fugiram da vida pelas portas falsas do suicídio, pois eles carecem do amor, da graça e da misericórdia de Deus reveladas pela cruz, morte e ascensão de Jesus Cristo.
Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net/
FONTES:1- Xavier, Francisco Cândido, O Consolador, Ditado pelo Espírito Emmanuel RJ: Ed. FEB - 13ª edição pergunta 1542- Mensagem extraída do livro "PACIÊNCIA", de Emmanuel; psicografado por Francisco Cândido Xavier3- Xavier, Francisco Cândido, Missionário da Luz, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003, 4- Franco, Divaldo, Momentos de Iluminação, Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis, RJ: ed. FEB.5- Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed FEB, 2002, pergunta 9206- Pereira, Yvonne Amaral, Memórias de um Suicida, RJ: Ed FEB, 1975, Vale dos Suicidas7- MT 24:138- INNOCÊNCIO, J. D. Suicídio. REFORMADOR, Rio de Janeiro, v. 112, n. 1.988, p. 332, nov. 1994
domingo, 10 de agosto de 2014
Exame de sangue pode ajudar a prevenir o suicídio
Exame de sangue pode ajudar a prevenir o suicídio
Foi descoberto um gene relacionado a casos de suicídio
O DIA
Estados Unidos - Um estudo conduzido pelo professor Zachary Kaminsky, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, mostra que a tensão produz uma alteração química do gene SKA2, e que pessoas com baixa quantidade do gene tem mais tem tendências suicídas.
O gene SKA2, fica numa área do cérebro responsável pela inibição de pensamentos negativos, além de controlar comportamento impulsivo. Segundo Zachary, o individuo com níveis unsuficientes do gene, ou que sofreu alteração devido ao estresse, não consegue suprimir a liberação de cortisol, o "hormônio do estresse" no cérebro, o que acaba levando-o a pensamentos suicidas.
Apesar da nova descoberta, o professor diz que precisa estudar o gene em uma escala maior. "Temos sido frustrados em nossos esforços de prevenção, porque não temos nenhuma maneira consistente para prever os que estão em maior risco de se matarem" lamentou o Zachary. Que finaliza afirmando a necessidade de um estudo mais aprofundando, a fim de identificar de forma precisa as pessoas com risco de suicídio.domingo, 8 de junho de 2014
Por que nascem anões?
Por que nascem anões?
DIÁRIO DA MANHÃ
JÁVIER GODINHO
A única referência a anão que conhecemos na Bíblia está no Evangelho de Lucas (19: 1 a 10), assim mesmo como mero detalhe e não como referência especial.
Publicano era o cobrador de impostos na Judeia Antiga, no tempo de Jesus, visto pelo povo como enriquecido desonestamente na arrecadação de tributos. Judeu tinha pavor de impostos, obrigados que era a pagá-los duplamente: ao rei da Judeia e ao imperador de Roma, superpotência da época que ocupava e dominava militar, política e economicamente o país judeu.
Lucas conta a história do publicano Zaqueu. Jesus entrava em Jericó e “havia ali um varão chamado Zaqueu, e este era um dos principais dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, porque era de pequena estatura. E correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse: – Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu e recebeu-o com satisfação.
E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse: – Senhor, eis que meu dou aos pobres metade dos meus bens e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse Jesus: – Hoje houve salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”.
“A cada um
segundo suas obras”
Está escrito também como ensinamentos do Cristo: “a cada um segundo suas obras”, “todo homem será punido naquilo em que pecar” e “pagareis até o último ceitil”. É o que chamamos de lei do carma, de causa e efeito, ação e reação.
Conta a ginecologista Marlene Rossi Severino Nobre, presidente da Associação Médica Espírita do Brasil, no seu livro Lições de Sabedoria – Chico Xavier nos 22 anos da Folha Espírita, 1996:
“Perguntamos a Chico Xavier, em Uberaba, qual seria a explicação espírita para o problema do nanismo (que significa defeito de anão ou nanico – segundo o Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira).
Ele afirmou que a pessoa encarna sob essa condição basicamente por duas razões; a primeira delas, a mais frequente, porque praticou o suicídio em outra existência e, a segunda, por ter abusado da beleza física, causando a infelicidade de outras pessoas.
O nanismo está particularmente ligado ao suicídio por precipitação de grandes alturas. O anão revoltado, segundo explicou-nos Chico, em geral é o suicida de outra existência que não se conforma de não ter morrido, porque constatou que a vida é uma fatalidade e, mesmo desejando, não conseguiu extingui-la.
Chico afirmou que o corpo espiritual sofre, com esse tipo de morte, lesões que vão interferir no próximo corpo físico, prejudicando principalmente a produção de hormônios, daí a formação do corpo anão e as diversas formas de nanismo, mais ou menos graves, conforme o comprometimento do espírito.
Ele disse ainda que conhece mães e pais maravilhosos que têm aceitado a prova com coragem e amparado os filhos anões com muito carinho e dedicação. Reconhece que a explicação espírita através da lei de causa e efeito e das encarnações sucessivas contribui bastante para a resignação perante a prova.
Suas palavras são de estímulo e encorajamento aos pais e aos portadores de nanismo para que não se revoltem e aceitem esse estágio na Terra como um valioso aprendizado para o espírito imortal”.
Suicida evitou muitos
suicídios
Quem contava muito a história real de João Custódio Machado era o professor Múcio de Melo Álvares que, durante meio século, diretor do Instituto Araguaia, ensinou moral cristã a milhares de filhos alheios. Em Goiás, ele foi pioneiro de programas espíritas na televisão, fazendo sucesso, em meados da década de 60, com “Luzes do Consolador”, e divulgando, no Canal 2, filmes sobre operações do doutor Fritz/José Arigó.
João Custódio Machado, menos de um metro de altura e disforme, era o homem mais feio de Tupaciguara, Minas Gerais. Bonito ele era espiritualmente. Ao morrer, leproso, deixou pelo menos três obras físicas admiráveis que realizara: para os filhos dos pobres, o Ginásio Esperança e uma creche. Para os desesperados, um telefone de socorro, que salvou muitas vidas.
Ele próprio atendia as chamadas e, para quem queria se matar, descrevia as consequências: os horrores do umbral e a reencarnação, em novo corpo, com todas as deficiências provocadas no antigo. Além disso, providenciava imediatamente o envio do próprio retrato ao interlocutor. Para a foto, posara de sunga, todo torto, fazendo questão de mostrar suas deformidades físicas. O quase suicida merecia também a seguinte dedicatória:
”Sou a reencarnação de um suicida. Se suicidar, volta como eu. É a lei do carma, que nunca falha. Quem escolhe é você”.
DIÁRIO DA MANHÃ
JÁVIER GODINHO
A única referência a anão que conhecemos na Bíblia está no Evangelho de Lucas (19: 1 a 10), assim mesmo como mero detalhe e não como referência especial.
Publicano era o cobrador de impostos na Judeia Antiga, no tempo de Jesus, visto pelo povo como enriquecido desonestamente na arrecadação de tributos. Judeu tinha pavor de impostos, obrigados que era a pagá-los duplamente: ao rei da Judeia e ao imperador de Roma, superpotência da época que ocupava e dominava militar, política e economicamente o país judeu.
Lucas conta a história do publicano Zaqueu. Jesus entrava em Jericó e “havia ali um varão chamado Zaqueu, e este era um dos principais dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, porque era de pequena estatura. E correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse: – Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu e recebeu-o com satisfação.
E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse: – Senhor, eis que meu dou aos pobres metade dos meus bens e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse Jesus: – Hoje houve salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”.
“A cada um
segundo suas obras”
Está escrito também como ensinamentos do Cristo: “a cada um segundo suas obras”, “todo homem será punido naquilo em que pecar” e “pagareis até o último ceitil”. É o que chamamos de lei do carma, de causa e efeito, ação e reação.
Conta a ginecologista Marlene Rossi Severino Nobre, presidente da Associação Médica Espírita do Brasil, no seu livro Lições de Sabedoria – Chico Xavier nos 22 anos da Folha Espírita, 1996:
“Perguntamos a Chico Xavier, em Uberaba, qual seria a explicação espírita para o problema do nanismo (que significa defeito de anão ou nanico – segundo o Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira).
Ele afirmou que a pessoa encarna sob essa condição basicamente por duas razões; a primeira delas, a mais frequente, porque praticou o suicídio em outra existência e, a segunda, por ter abusado da beleza física, causando a infelicidade de outras pessoas.
O nanismo está particularmente ligado ao suicídio por precipitação de grandes alturas. O anão revoltado, segundo explicou-nos Chico, em geral é o suicida de outra existência que não se conforma de não ter morrido, porque constatou que a vida é uma fatalidade e, mesmo desejando, não conseguiu extingui-la.
Chico afirmou que o corpo espiritual sofre, com esse tipo de morte, lesões que vão interferir no próximo corpo físico, prejudicando principalmente a produção de hormônios, daí a formação do corpo anão e as diversas formas de nanismo, mais ou menos graves, conforme o comprometimento do espírito.
Ele disse ainda que conhece mães e pais maravilhosos que têm aceitado a prova com coragem e amparado os filhos anões com muito carinho e dedicação. Reconhece que a explicação espírita através da lei de causa e efeito e das encarnações sucessivas contribui bastante para a resignação perante a prova.
Suas palavras são de estímulo e encorajamento aos pais e aos portadores de nanismo para que não se revoltem e aceitem esse estágio na Terra como um valioso aprendizado para o espírito imortal”.
Suicida evitou muitos
suicídios
Quem contava muito a história real de João Custódio Machado era o professor Múcio de Melo Álvares que, durante meio século, diretor do Instituto Araguaia, ensinou moral cristã a milhares de filhos alheios. Em Goiás, ele foi pioneiro de programas espíritas na televisão, fazendo sucesso, em meados da década de 60, com “Luzes do Consolador”, e divulgando, no Canal 2, filmes sobre operações do doutor Fritz/José Arigó.
João Custódio Machado, menos de um metro de altura e disforme, era o homem mais feio de Tupaciguara, Minas Gerais. Bonito ele era espiritualmente. Ao morrer, leproso, deixou pelo menos três obras físicas admiráveis que realizara: para os filhos dos pobres, o Ginásio Esperança e uma creche. Para os desesperados, um telefone de socorro, que salvou muitas vidas.
Ele próprio atendia as chamadas e, para quem queria se matar, descrevia as consequências: os horrores do umbral e a reencarnação, em novo corpo, com todas as deficiências provocadas no antigo. Além disso, providenciava imediatamente o envio do próprio retrato ao interlocutor. Para a foto, posara de sunga, todo torto, fazendo questão de mostrar suas deformidades físicas. O quase suicida merecia também a seguinte dedicatória:
”Sou a reencarnação de um suicida. Se suicidar, volta como eu. É a lei do carma, que nunca falha. Quem escolhe é você”.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
sábado, 29 de março de 2014
UMA CONCISA COGITAÇÃO A PROPÓSITO DO SUICÍDIO (Jorge hessen)
Conquanto não seja assunto exclusivo do psiquiatra, do psicólogo, do psicoterapeuta, reconhecemos ser penoso abordar o tema SUICIDIO sob qualquer perspectiva. Para comentá-lo, a rigor somos impelidos a consignar algumas infelizes estatísticas. A maioria dos suicídios, talvez acima de 60%, está diretamente ligada a estados depressivos, incluindo as chamadas doenças afetivas, como o transtorno bipolar. Contudo, qualquer depressão mais grave, na qual a pessoa esteja em situação de dificuldade e de falta de apoio social, pode levar ao suicídio. A prática também está bastante associada à toxicodependência.
Algumas pessoas (re)encarnam com certas desordens psiquiátricas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que obviamente acresce o risco de autocídio. Os determinantes do autoextermínio estão nas ansiedades mentais, obsessão, subjugação, desesperanças, desgostos, intranquilidades emocionais, alucinações recorrentes. Podem estar vinculadas a falência financeira, vergonha e mácula moral, decepções amorosas, depressão, solidão, medo do futuro, empáfia pessoal (recusa em admitir o fracasso) ou acentuado amor próprio (acreditar que sua imagem não possa sofrer nenhum arranhão ou ferimento).
Os números (nada alvissareiros) apontam para um contingente de um milhão de pessoas que se suicidam anualmente, quantidade essa maior que o total de vítimas de guerras e homicídios urbanos. Como se não bastasse, o número de tentativas de suicídio é trágico, com 20 milhões de casos por ano, o que leva a ser "o suicídio a segunda causa de morte no mundo entre os adolescentes de 15 a 19 anos, mas também alcança taxas elevadas entre pessoas mais velhas”. (1)
Um drama social que tem se agravado, sobretudo sob os impactos das crises econômicas, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado em Genebra. (2) Detalhe: há três vezes mais suicídios entre homens do que entre mulheres (exceto entre os chineses), independente das faixas de idade. Por outro lado, há três vezes mais tentativas de suicídio entre as mulheres que entre os homens. A dessemelhança entre os quantitativos é explicada pelo fato que os homens empregam métodos mais violentos que as mulheres para o autoextermínio. (3)
Há diversas linhas de investigação sobre as prováveis causas e motivos que induzem alguém a eliminar a própria vida. As causas reais sempre foram um problema para médicos, psicólogos, psiquiatras, criminalistas. Até porque a autopreservação é um dos maiores instintos humanos; logo, a “coragem” de cometer suicídio deve ser ainda mais intensa.
O que motiva essa decisão extremada? Cremos que a exata causa do suicídio não está nas ocorrências infelizes em si, todavia na atitude como a pessoa cede diante da infelicidade, do desgosto. Émile Durkheim e Sigmund Freud apresentaram algumas teses. Durkheim percebeu as causas do suicídio em fatores sociais, como por exemplo a incapacidade que uma pessoa tem de se integrar na sociedade (o indivíduo se deixa abater pelo coletivo). Freudenraizou sua explicação em impulsos instintivos, especialmente no que ele chamou de “instinto de morte”. Não obstante discordemos sobre o argumento do “instinto de morte”, pois só acreditamos no instinto de sobrevivência, reconhecemos que as pessoas que cometem suicídio carregam dentro de si denso transtorno de personalidade.
Segundo os Benfeitores espirituais, comumente o suicida tem um histórico de vida com manifesta rebeldia às leis divinas. Distúrbio íntimo que provavelmente fizesse parte do cotidiano da vida do professor Fernando Emanoel Vasquez Leonês,que se matou na sala de aula da Escola Estadual Clara Teteo em Macau, Rio Grande do Norte. No fastígio da indignação, somado às perturbações emocionais, Vasquez Leonês arremessou a culpa de sua revolta (escrita num bilhete de “despedida”) ao governo, em face da falta (atraso) de pagamento do salário. (4)
Esta semana a namorada de Mick Jagger, L'Wren Scott, famosa produtora de moda, que vestiu celebridades, incluindo Oprah Winfrey, Nicole Kidman, Michelle Obama, Madonna, Julia Roberts e Tom Hanks, foi encontrada morta (enforcada) em seu apartamento em Manhattan, nos Estados Unidos. Scott optou por não culpar ninguém e sequer deixou um bilhete de despedida. Especula-se que teria sido a pretexto de dívidas colossais.
Coincidentemente, em épocas de crise econômica, muitos empresários falidos e mutuários inadimplentes têm buscado a ponte Golden Gate, nos Estados Unidos. Essa ponte de 67 metros de altura, localizada na entrada da baía de San Francisco, tem sido ultimamente um dos locais públicos mais utilizados para suicídios no mundo, e quase todas as tentativas resultam em morte.
Em termos de suicídios no mundo, a OMS destacou que as taxas mais elevadas são a dos países do leste europeu, como Lituânia e Rússia, enquanto as mais baixas se situam na América Central e do Sul. No Brasil o número de suicídios é bem menor do que a média mundial, mas ainda assim o número não pode ser desprezado: dados do Ministério da Saúde relativos a 2002 contabilizam 7.719 suicídios nesse ano – número aparentemente alto, mas pequeno quando comparado aos "campeões", como os Estados Unidos, onde cerca de 32 mil pessoas se suicidam por ano. Atualmente, na “Pátria do Evangelho” o suicídio começa a ser considerado um problema de saúde pública e chama atenção pelo crescimento: o número de suicidas no país passou de 4,2 para 4,9 em cada 100 mil habitantes na população de todas as idades, e de 4,4 para 5,1 a cada 100 mil jovens, entre 1998 e 2008.
É justo citar nestas reflexões o hercúleo esforço de uma das organizações não-governamentais (ONG) mais antigas do Brasil, o CVV – Centro de Valorização da Vida (5), que tem enfrentado o assunto como um problema que se pode prevenir na grande maioria das vezes, e esse é um dos maiores esforços do CVV. Acreditam seus membros que o estudo e a discussão do tema é uma das formas mais eficientes de se promover a prevenção, pois esta só é possível quando a população, os profissionais da saúde, os jornalistas e governantes têm informações suficientes para conduzir as medidas adequadas e ao seu alcance nessa frente. (6)
A principal iniciativa do CVV é o Programa de Apoio Emocional, realizado por telefone, chat, e-mail, VoIP, correspondência ou pessoalmente nos postos da instituição em todo o país. Trata-se de um serviço gratuito, oferecido por voluntários que se colocam à disposição do próximo em uma conversa de ajuda, preocupados com os sentimentos dessa pessoa amargurada. (7)
Na literatura espirita há boas obras que abordam o assunto. Temos como exemplo especialmente "O Martírio dos Suicidas", de Almerindo Martins de Castro e "Memórias de um Suicida", de Yvonne A. Pereira. O Codificador, no livro "O Céu e o Inferno" ou "A Justiça divina segundo o Espiritismo", deixa enorme contribuição em exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual e, especificamente no capítulo V, da Segunda parte, onde aborda a questão dos suicidas.
Em suma, o espírita tem várias razões a se contrapor à ideia do suicídio, principalmente a confiança de uma vida futura, em que, sabe ele, será de tal maneira mais venturosa quão mais difícil e abdicada o tenha sido na Terra. Assim ensinou Jesus: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”. (8)
Notas e referências bibliográficas:
(1) Disponível em http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/09/um-milhao-de-pe... acesso 15/03/2014
(2) Idem
(3) Idem
(4) Disponível em http://diariodosol.com.br/noticias/2013/12/professor-de-fisica-come... acesso em 17/03/2014
(5) Associado ao Befrienders Worldwide (http://www.befrienders.org/), entidade que congrega instituições de apoio emocional e prevenção do suicídio em todo o mundo.
(6) portal http://www.cvv.org.br/
(7) Para conhecer mais sobre voluntariado, apoio emocional, prevenção do suicídio, saúde mental e outros temas afins, acesse também:www.franciscajulia.org.br, www.amigosdozippy.org.br, www.samaritans.org, www.centrovoluntariado.org.br, www.spsuicidologia.pt, www.befrienders.org,www.med.uio.no/iasp/inglês/cs.html, www.suicidologia.org/visualizarcomum.cfm?an=6, www.casp-acps.ca, www.telefonoamigo.org
(8) Mateus 5:4
Algumas pessoas (re)encarnam com certas desordens psiquiátricas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que obviamente acresce o risco de autocídio. Os determinantes do autoextermínio estão nas ansiedades mentais, obsessão, subjugação, desesperanças, desgostos, intranquilidades emocionais, alucinações recorrentes. Podem estar vinculadas a falência financeira, vergonha e mácula moral, decepções amorosas, depressão, solidão, medo do futuro, empáfia pessoal (recusa em admitir o fracasso) ou acentuado amor próprio (acreditar que sua imagem não possa sofrer nenhum arranhão ou ferimento).
Os números (nada alvissareiros) apontam para um contingente de um milhão de pessoas que se suicidam anualmente, quantidade essa maior que o total de vítimas de guerras e homicídios urbanos. Como se não bastasse, o número de tentativas de suicídio é trágico, com 20 milhões de casos por ano, o que leva a ser "o suicídio a segunda causa de morte no mundo entre os adolescentes de 15 a 19 anos, mas também alcança taxas elevadas entre pessoas mais velhas”. (1)
Um drama social que tem se agravado, sobretudo sob os impactos das crises econômicas, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado em Genebra. (2) Detalhe: há três vezes mais suicídios entre homens do que entre mulheres (exceto entre os chineses), independente das faixas de idade. Por outro lado, há três vezes mais tentativas de suicídio entre as mulheres que entre os homens. A dessemelhança entre os quantitativos é explicada pelo fato que os homens empregam métodos mais violentos que as mulheres para o autoextermínio. (3)
Há diversas linhas de investigação sobre as prováveis causas e motivos que induzem alguém a eliminar a própria vida. As causas reais sempre foram um problema para médicos, psicólogos, psiquiatras, criminalistas. Até porque a autopreservação é um dos maiores instintos humanos; logo, a “coragem” de cometer suicídio deve ser ainda mais intensa.
O que motiva essa decisão extremada? Cremos que a exata causa do suicídio não está nas ocorrências infelizes em si, todavia na atitude como a pessoa cede diante da infelicidade, do desgosto. Émile Durkheim e Sigmund Freud apresentaram algumas teses. Durkheim percebeu as causas do suicídio em fatores sociais, como por exemplo a incapacidade que uma pessoa tem de se integrar na sociedade (o indivíduo se deixa abater pelo coletivo). Freudenraizou sua explicação em impulsos instintivos, especialmente no que ele chamou de “instinto de morte”. Não obstante discordemos sobre o argumento do “instinto de morte”, pois só acreditamos no instinto de sobrevivência, reconhecemos que as pessoas que cometem suicídio carregam dentro de si denso transtorno de personalidade.
Segundo os Benfeitores espirituais, comumente o suicida tem um histórico de vida com manifesta rebeldia às leis divinas. Distúrbio íntimo que provavelmente fizesse parte do cotidiano da vida do professor Fernando Emanoel Vasquez Leonês,que se matou na sala de aula da Escola Estadual Clara Teteo em Macau, Rio Grande do Norte. No fastígio da indignação, somado às perturbações emocionais, Vasquez Leonês arremessou a culpa de sua revolta (escrita num bilhete de “despedida”) ao governo, em face da falta (atraso) de pagamento do salário. (4)
Esta semana a namorada de Mick Jagger, L'Wren Scott, famosa produtora de moda, que vestiu celebridades, incluindo Oprah Winfrey, Nicole Kidman, Michelle Obama, Madonna, Julia Roberts e Tom Hanks, foi encontrada morta (enforcada) em seu apartamento em Manhattan, nos Estados Unidos. Scott optou por não culpar ninguém e sequer deixou um bilhete de despedida. Especula-se que teria sido a pretexto de dívidas colossais.
Coincidentemente, em épocas de crise econômica, muitos empresários falidos e mutuários inadimplentes têm buscado a ponte Golden Gate, nos Estados Unidos. Essa ponte de 67 metros de altura, localizada na entrada da baía de San Francisco, tem sido ultimamente um dos locais públicos mais utilizados para suicídios no mundo, e quase todas as tentativas resultam em morte.
Em termos de suicídios no mundo, a OMS destacou que as taxas mais elevadas são a dos países do leste europeu, como Lituânia e Rússia, enquanto as mais baixas se situam na América Central e do Sul. No Brasil o número de suicídios é bem menor do que a média mundial, mas ainda assim o número não pode ser desprezado: dados do Ministério da Saúde relativos a 2002 contabilizam 7.719 suicídios nesse ano – número aparentemente alto, mas pequeno quando comparado aos "campeões", como os Estados Unidos, onde cerca de 32 mil pessoas se suicidam por ano. Atualmente, na “Pátria do Evangelho” o suicídio começa a ser considerado um problema de saúde pública e chama atenção pelo crescimento: o número de suicidas no país passou de 4,2 para 4,9 em cada 100 mil habitantes na população de todas as idades, e de 4,4 para 5,1 a cada 100 mil jovens, entre 1998 e 2008.
É justo citar nestas reflexões o hercúleo esforço de uma das organizações não-governamentais (ONG) mais antigas do Brasil, o CVV – Centro de Valorização da Vida (5), que tem enfrentado o assunto como um problema que se pode prevenir na grande maioria das vezes, e esse é um dos maiores esforços do CVV. Acreditam seus membros que o estudo e a discussão do tema é uma das formas mais eficientes de se promover a prevenção, pois esta só é possível quando a população, os profissionais da saúde, os jornalistas e governantes têm informações suficientes para conduzir as medidas adequadas e ao seu alcance nessa frente. (6)
A principal iniciativa do CVV é o Programa de Apoio Emocional, realizado por telefone, chat, e-mail, VoIP, correspondência ou pessoalmente nos postos da instituição em todo o país. Trata-se de um serviço gratuito, oferecido por voluntários que se colocam à disposição do próximo em uma conversa de ajuda, preocupados com os sentimentos dessa pessoa amargurada. (7)
Na literatura espirita há boas obras que abordam o assunto. Temos como exemplo especialmente "O Martírio dos Suicidas", de Almerindo Martins de Castro e "Memórias de um Suicida", de Yvonne A. Pereira. O Codificador, no livro "O Céu e o Inferno" ou "A Justiça divina segundo o Espiritismo", deixa enorme contribuição em exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual e, especificamente no capítulo V, da Segunda parte, onde aborda a questão dos suicidas.
Em suma, o espírita tem várias razões a se contrapor à ideia do suicídio, principalmente a confiança de uma vida futura, em que, sabe ele, será de tal maneira mais venturosa quão mais difícil e abdicada o tenha sido na Terra. Assim ensinou Jesus: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”. (8)
Notas e referências bibliográficas:
(1) Disponível em http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/09/um-milhao-de-pe... acesso 15/03/2014
(2) Idem
(3) Idem
(4) Disponível em http://diariodosol.com.br/noticias/2013/12/professor-de-fisica-come... acesso em 17/03/2014
(5) Associado ao Befrienders Worldwide (http://www.befrienders.org/), entidade que congrega instituições de apoio emocional e prevenção do suicídio em todo o mundo.
(6) portal http://www.cvv.org.br/
(7) Para conhecer mais sobre voluntariado, apoio emocional, prevenção do suicídio, saúde mental e outros temas afins, acesse também:www.franciscajulia.org.br, www.amigosdozippy.org.br, www.samaritans.org, www.centrovoluntariado.org.br, www.spsuicidologia.pt, www.befrienders.org,www.med.uio.no/iasp/inglês/cs.html, www.suicidologia.org/visualizarcomum.cfm?an=6, www.casp-acps.ca, www.telefonoamigo.org
(8) Mateus 5:4
Análise sistemática sobre os tipos de suicídios e consequências no espírito eterno
DIÁRIO DA MANHÃ
DR. JOSÉ GERALDO RABELO
Um tema, com certeza, bastante complexo e visto de maneiras bem distintas quando olhado apenas pelo ângulo das religiões. Muito questionado e, ao que me parece, pouco compreendido até mesmo pelos profissionais ditos especialistas do comportamento humano.
Tentaremos nesse pequeno artigo levar algumas explicações e algumas “dicas” para evitar que pessoas próximas de você possam mudar sua visão de mundo interno e despertar para a vida, não recorrendo à porta falsa do suicídio.
O suicida é uma pessoa sem esperança, porque perdeu a fé ou a deixou sobrepujar pela ideia, terrivelmente enganadora, de que a morte era o fim libertador! A única saída. A maioria dos suicidas não querem morrer; mas sair do sofrimento.
O termo suicídio define um comportamento ou ato que visa à antecipação da própria morte. Essencialmente, ele resulta de um processo em que a dor psicológica intensa, consequência de acontecimentos que tornam a vida dolorosa e/ou insuportável, em que deixam de existir quaisquer soluções que permitam escapar a um processo de introspecção, que deixa como única solução a morte do próprio indivíduo. Este processo desenvolve-se, regra geral, gradualmente num sentido negativo provocando um estado dicotómico em que passam a existir apenas duas soluções possíveis para um problema ou situação: viver ou morrer.
Concorrem para este comportamento fatores psicológicos diversos, entre os quais se destacam a depressão, o abuso de drogas ou álcool, doenças do foro psicológico, tais como esquizofrenia e distúrbio de stress pós-traumático, dívidas materiais, entre outros.
A Organização Mundial de Saúde estima em 150 milhões os deprimidos do mundo. É de notar que entre os mais acometidos, neste capítulo das depressões, se encontram os pastores evangélicos e os psiquiatras, entre os quais as taxas de suicídio são oito vezes maiores do que no resto da população. Estes números parecem indicar que, na realidade, ninguém salva ninguém e que as religiões ditas salvadoras nem a si mesmas se salvam.
Por esse e outros motivos concordo com o Pai da Psicanálise de que religião é uma neurose coletiva. Todo cuidado é pouco.
Segundo a visão do sociólogo Émile Durkheim, podemos falar de três tipos de suicídios: O egoísta – é aquele que resultaria de uma individualização excessiva nas sociedades onde a moral se esforça para incutir no indivíduo a ideia do seu grande valor, fazendo com que a sua personalidade se sobreponha à coletiva. O egoísmo é tema estudado nas obras básicas da Doutrina Espírita em diversas oportunidades. Assim, no cap. XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Emmanuel ensina que o egoísmo é a chaga da Humanidade, o objetivo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir as suas armas, suas forças e sua coragem. Coragem porque é preciso mais coragem para vencer a si mesmo do que para vencer os outros. Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, relaciona o egoísmo à perda de pessoas amadas, à vida de isolamento, às desigualdades sociais, às ingratidões, ao problema da fome e aos laços de família.
O altruísta: é aquele praticado nos meios onde o indivíduo deve abrir mão da sua personalidade e ter espírito de abnegação e entrega de si às causas coletivas.
Por exemplo, o espírito militar, que exige que o indivíduo esteja desinteressado de si mesmo em função da defesa patriótica. Nesse particular a questão n.º 951 de O Livro dos Espíritos comenta que todo o sacrifício feito à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque é a prática da lei da caridade. Ora, a vida sendo o bem terrestre ao qual o homem atribui maior valor, aquele que a renuncia para o bem do seu semelhante não comete um atentado: ele faz um sacrifício. Mas, antes de cumpri-lo, ele deve refletir se a sua vida não pode ser mais útil que a sua morte.
O anónimo: é aquele que ocorre nos meios onde o progresso é e tem que ser rápido, levando a ambições e desejos ilimitados. O dever de progredir tira do homem a capacidade de viver dentro de situações limitadas, tira-lhe a capacidade de resignação e, consequentemente, tem-se o aumento dos descontentes e irrequietos. A doutrina espírita não poderia omitir-se perante este tema e são várias as obras básicas da Codificação que se debruçam sobre a resignação humana.
Temos ainda suicídio inconsciente, onde o autor encontra-se embriagado, drogado ou fora de seu estado de consciência. O suicídio consciente ou direto a pessoa arquiteta e prepara para executar a ação, muitas vezes, ricas em detalhes. Há também o suicídio indireto, porém consciente que vem através dos abusos de toda ordem: álcool, drogas, velocidade, comida, sexo, trabalho, etc.
Por ser um crime hediondo perante a lei de Deus, o preço que é pago pelo suicida foge à nossa compreensão de sofrimento na terra. Segundo livros ditados aos psicógrafos da terra por espíritos suicidas que, após anos de sofrimento no plano espiritual, desperta e envia suas mensagens e súplicas a nós encarnados para que não cometa esse ato. Leiam: O Martírio dos Suicidas e Memórias de um Suicida.
Para algumas religiões o suicida não tem o perdão de Deus o que contraria os ensinamentos do Mestre – Jesus – quando diz: “Nenhuma ovelha ficará desgarrada”. Deus não criou filhos para viver eternamente no “inferno” diante de um erro. Deus é amor. Deus é misericórdia. E lei da reencarnação é para podermos reparar nossos erros diante de nossas escolhas durante nossas vindas e idas rumo à luz. Somos seres espirituais vivenciando uma experiência na matéria.
Podemos comprovar também a bondade do Pai, quando Seu Filho – Jesus – diz que teríamos que pagar nossas dívidas na terra até o último “centil”. Ou “para ver o reino de Deus é preciso nascer de novo”, “nascer da água e do espírito”. Diálogo de Jesus com Nicodemos.
Infelizmente o número crescente de suicidas nesse início século tem nos deixado preocupado, mas não podemos também negar que a maioria dos suicidas nos dá muitas dicas de seu estado mórbido de viver.
Freud em um de seus ensaios dentro da Psicanálise – primeiros estudos sobre a alma humana e esclarecimento das parábolas de Jesus – nos mostrou nossas tendências suicidas quando diz sobre “pulsão de vida” e “pulsão de morte”.
Finalmente, podemos dizer que o espírito antes mesmo de estar aqui encarnado fez no plano espiritual: projetos e planos, entretanto, ao reencarnar escolhem muitas vezes outros caminhos. Caminhos estes que leva ao desespero e, por estarmos aprisionados ao corpo e termos nossas limitações, buscamos nos libertar pela porta falsa do suicídio.
Buscar ajuda psicoterápica é fator sine qua non, principalmente se esse profissional for espiritualista para que seja levado em conta e tratado a parte das influências negativas das energias do mundo invisível – obsessão – não importando a crença religiosa do paciente e/ou do profissional. Espiritualidade pouco tem a ver com religião. A Ciência médica espiritualista tem comprovado a existência dessas influências no que diz respeito aos nossos distúrbios neuropsíquicos e emocionais – doenças da alma. Que requer ajuda médica – remédios, psíquica – psicoterapia e espiritual – desobsessão. Não procure a chave onde você não a perdeu.
Não podemos esquecer de que temos o livre arbítrio, onde em todas as escolhas que fizermos teremos uma consequência: ou boa ou má.
Pensar em suicídio ou até mesmo tentá-lo não significa que a pessoa não acredita em Deus ou que não tenha religião, pois o suicídio está além de nossos entendimentos e é algo muito mais complexo do que se imagina. Portanto, devemos orar pelos suicidas para que eles encontrem conforto no mundo espiritual e se permitam serem ajudados, arrependendo de seu erro, buscando a misericórdia do Pai. Se teu fardo é pesado vem até Mim que eu te aliviarei.
(Dr. José Geraldo Rabelo, psicólogo holístico, psicoterapeuta espiritualista, parapsicólogo, filósofo clínico, especialista em família, depressão, dependência química e alcoolismo, escritor e palestrante, e-mails: rabelojosegeraldo@yahoo.com.br; rabelosterapeuta@hotmail.com)
DR. JOSÉ GERALDO RABELO
Um tema, com certeza, bastante complexo e visto de maneiras bem distintas quando olhado apenas pelo ângulo das religiões. Muito questionado e, ao que me parece, pouco compreendido até mesmo pelos profissionais ditos especialistas do comportamento humano.
Tentaremos nesse pequeno artigo levar algumas explicações e algumas “dicas” para evitar que pessoas próximas de você possam mudar sua visão de mundo interno e despertar para a vida, não recorrendo à porta falsa do suicídio.
O suicida é uma pessoa sem esperança, porque perdeu a fé ou a deixou sobrepujar pela ideia, terrivelmente enganadora, de que a morte era o fim libertador! A única saída. A maioria dos suicidas não querem morrer; mas sair do sofrimento.
O termo suicídio define um comportamento ou ato que visa à antecipação da própria morte. Essencialmente, ele resulta de um processo em que a dor psicológica intensa, consequência de acontecimentos que tornam a vida dolorosa e/ou insuportável, em que deixam de existir quaisquer soluções que permitam escapar a um processo de introspecção, que deixa como única solução a morte do próprio indivíduo. Este processo desenvolve-se, regra geral, gradualmente num sentido negativo provocando um estado dicotómico em que passam a existir apenas duas soluções possíveis para um problema ou situação: viver ou morrer.
Concorrem para este comportamento fatores psicológicos diversos, entre os quais se destacam a depressão, o abuso de drogas ou álcool, doenças do foro psicológico, tais como esquizofrenia e distúrbio de stress pós-traumático, dívidas materiais, entre outros.
A Organização Mundial de Saúde estima em 150 milhões os deprimidos do mundo. É de notar que entre os mais acometidos, neste capítulo das depressões, se encontram os pastores evangélicos e os psiquiatras, entre os quais as taxas de suicídio são oito vezes maiores do que no resto da população. Estes números parecem indicar que, na realidade, ninguém salva ninguém e que as religiões ditas salvadoras nem a si mesmas se salvam.
Por esse e outros motivos concordo com o Pai da Psicanálise de que religião é uma neurose coletiva. Todo cuidado é pouco.
Segundo a visão do sociólogo Émile Durkheim, podemos falar de três tipos de suicídios: O egoísta – é aquele que resultaria de uma individualização excessiva nas sociedades onde a moral se esforça para incutir no indivíduo a ideia do seu grande valor, fazendo com que a sua personalidade se sobreponha à coletiva. O egoísmo é tema estudado nas obras básicas da Doutrina Espírita em diversas oportunidades. Assim, no cap. XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Emmanuel ensina que o egoísmo é a chaga da Humanidade, o objetivo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir as suas armas, suas forças e sua coragem. Coragem porque é preciso mais coragem para vencer a si mesmo do que para vencer os outros. Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, relaciona o egoísmo à perda de pessoas amadas, à vida de isolamento, às desigualdades sociais, às ingratidões, ao problema da fome e aos laços de família.
O altruísta: é aquele praticado nos meios onde o indivíduo deve abrir mão da sua personalidade e ter espírito de abnegação e entrega de si às causas coletivas.
Por exemplo, o espírito militar, que exige que o indivíduo esteja desinteressado de si mesmo em função da defesa patriótica. Nesse particular a questão n.º 951 de O Livro dos Espíritos comenta que todo o sacrifício feito à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque é a prática da lei da caridade. Ora, a vida sendo o bem terrestre ao qual o homem atribui maior valor, aquele que a renuncia para o bem do seu semelhante não comete um atentado: ele faz um sacrifício. Mas, antes de cumpri-lo, ele deve refletir se a sua vida não pode ser mais útil que a sua morte.
O anónimo: é aquele que ocorre nos meios onde o progresso é e tem que ser rápido, levando a ambições e desejos ilimitados. O dever de progredir tira do homem a capacidade de viver dentro de situações limitadas, tira-lhe a capacidade de resignação e, consequentemente, tem-se o aumento dos descontentes e irrequietos. A doutrina espírita não poderia omitir-se perante este tema e são várias as obras básicas da Codificação que se debruçam sobre a resignação humana.
Temos ainda suicídio inconsciente, onde o autor encontra-se embriagado, drogado ou fora de seu estado de consciência. O suicídio consciente ou direto a pessoa arquiteta e prepara para executar a ação, muitas vezes, ricas em detalhes. Há também o suicídio indireto, porém consciente que vem através dos abusos de toda ordem: álcool, drogas, velocidade, comida, sexo, trabalho, etc.
Por ser um crime hediondo perante a lei de Deus, o preço que é pago pelo suicida foge à nossa compreensão de sofrimento na terra. Segundo livros ditados aos psicógrafos da terra por espíritos suicidas que, após anos de sofrimento no plano espiritual, desperta e envia suas mensagens e súplicas a nós encarnados para que não cometa esse ato. Leiam: O Martírio dos Suicidas e Memórias de um Suicida.
Para algumas religiões o suicida não tem o perdão de Deus o que contraria os ensinamentos do Mestre – Jesus – quando diz: “Nenhuma ovelha ficará desgarrada”. Deus não criou filhos para viver eternamente no “inferno” diante de um erro. Deus é amor. Deus é misericórdia. E lei da reencarnação é para podermos reparar nossos erros diante de nossas escolhas durante nossas vindas e idas rumo à luz. Somos seres espirituais vivenciando uma experiência na matéria.
Podemos comprovar também a bondade do Pai, quando Seu Filho – Jesus – diz que teríamos que pagar nossas dívidas na terra até o último “centil”. Ou “para ver o reino de Deus é preciso nascer de novo”, “nascer da água e do espírito”. Diálogo de Jesus com Nicodemos.
Infelizmente o número crescente de suicidas nesse início século tem nos deixado preocupado, mas não podemos também negar que a maioria dos suicidas nos dá muitas dicas de seu estado mórbido de viver.
Freud em um de seus ensaios dentro da Psicanálise – primeiros estudos sobre a alma humana e esclarecimento das parábolas de Jesus – nos mostrou nossas tendências suicidas quando diz sobre “pulsão de vida” e “pulsão de morte”.
Finalmente, podemos dizer que o espírito antes mesmo de estar aqui encarnado fez no plano espiritual: projetos e planos, entretanto, ao reencarnar escolhem muitas vezes outros caminhos. Caminhos estes que leva ao desespero e, por estarmos aprisionados ao corpo e termos nossas limitações, buscamos nos libertar pela porta falsa do suicídio.
Buscar ajuda psicoterápica é fator sine qua non, principalmente se esse profissional for espiritualista para que seja levado em conta e tratado a parte das influências negativas das energias do mundo invisível – obsessão – não importando a crença religiosa do paciente e/ou do profissional. Espiritualidade pouco tem a ver com religião. A Ciência médica espiritualista tem comprovado a existência dessas influências no que diz respeito aos nossos distúrbios neuropsíquicos e emocionais – doenças da alma. Que requer ajuda médica – remédios, psíquica – psicoterapia e espiritual – desobsessão. Não procure a chave onde você não a perdeu.
Não podemos esquecer de que temos o livre arbítrio, onde em todas as escolhas que fizermos teremos uma consequência: ou boa ou má.
Pensar em suicídio ou até mesmo tentá-lo não significa que a pessoa não acredita em Deus ou que não tenha religião, pois o suicídio está além de nossos entendimentos e é algo muito mais complexo do que se imagina. Portanto, devemos orar pelos suicidas para que eles encontrem conforto no mundo espiritual e se permitam serem ajudados, arrependendo de seu erro, buscando a misericórdia do Pai. Se teu fardo é pesado vem até Mim que eu te aliviarei.
(Dr. José Geraldo Rabelo, psicólogo holístico, psicoterapeuta espiritualista, parapsicólogo, filósofo clínico, especialista em família, depressão, dependência química e alcoolismo, escritor e palestrante, e-mails: rabelojosegeraldo@yahoo.com.br; rabelosterapeuta@hotmail.com)
sexta-feira, 7 de março de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
O Suicídio pela visão Reencarnacionista
http://www.deldebbio.com.br/2014/02/08/o-suicidio-pela-visao-reencarnacionista/
deldebbio | 8 de fevereiro de 2014
O suicídio é a interrupção da vida (óbvio). Mas nesta frase se encontra a chave de todo o drama que o suicida passa após a morte. Assim como o mais avançado dos robôs, ou simples um radinho de pilha, o corpo também tem sua bateria, e um tempo de vida útil baseado nesta carga. De acordo com nossos planos (traçados do “outro lado”) teremos uma carga X de energia, que pode ser ampliada, se assim for necessário. Então, um atentado contra a vida não é um atentado exatamente contra Deus, mas contra todos os seus amigos, mentores ou engenheiros espirituais que planejaram sua encarnação nos mínimos detalhes, e contra a própria energia Divina que foi “emprestada” para animar seu veículo físico de manifestação: seu corpo. Equivale aos EUA gastar bilhões pra mandar um homem a Marte, e quando ele estivesse lá resolvesse voltar porque ficou com medo ou sentiu saudades de casa. Todos os cientistas envolvidos na missão ficarão P da vida, e com razão. Afinal, quando ele se candidatou para a missão estava assumindo todos os riscos, com todos os ônus e bônus decorrentes de um empreendimento deste tamanho. Quando esse astronauta voltar à Terra vai ter trabalho até pra conseguir emprego de gari. É mais ou menos assim no plano espiritual. Um suicida nunca volta pra Terra em condições melhores do que estava antes de cometer o autocídio.
Segundo Allan Kardec, codificador do espiritismo, “Há as conseqüências que são comuns a todos os casos de morte violenta; as que decorrem da interrupção brusca da vida. Observa-se a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que liga o Espírito ao corpo, porque este laço está quase sempre em todo o vigor no momento em que foi rompido (Na morte natural ele enfraquece gradualmente e, às vezes, se desata antes mesmo da extinção completa da vida). As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento do estado de perturbação, seguido da ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz o Espírito acreditar que ainda se encontra no mundo dos vivos. A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma espécie de recuperação do estado do corpo sobre o Espírito (ou seja, o espírito ainda sente, de certa forma, as ações que o corpo sofre), que assim se ressente dos efeitos da decomposição, experimentando uma sensação cheia de angústias e de horror. Este estado pode persistir tão longamente quanto tivesse de durar a vida que foi interrompida.
Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interditado. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.”
Algumas máximas do espiritismo para o caso de suicídio:
As penas são proporcionais à consciência que o culpado tem das faltas que comete.
Não se pode chamar de suicida aquele que devidamente se expõe à morte para salvar o seu semelhante.
O louco que se mata não sabe o que faz.
As mulheres que, em certos países, voluntariamente se matam sobre os corpos de seus maridos, obedecem a um preconceito, e geralmente o fazem mais pela força do que pela própria vontade. Acreditam cumprir um dever, o que não é característica do suicídio. Encontram desculpa na nulidade moral que as caracteriza, em a sua maioria, e na ignorância em que se acham.
Os que hajam conduzido/induzido alguém a se matar terão de responder por assassinato, perante as Leis de Deus.
Aquele que se suicida vítima das paixões é um suicida moral, duplamente culpado, pois há nele falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.
O suicídio mais severamente punido é aquele que é o resultado do desespero, que visa a redenção das misérias terrenas.
Pergunta – É tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que procura escapar à vergonha de uma ação má?
Resposta dos espíritos – O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as conseqüências.
Será desculpável o suicídio, quando tenha por fim impedir a que a vergonha caia sobre os filhos, ou sobre a família?
O que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz, isso é levado em conta, pois que é uma expiação que ele se impõe a si mesmo. A intenção lhe atenua a falta; entretanto, nem por isso deixa de haver falta. Aquele que tira de si mesmo a vida, para fugir à vergonha de uma ação má, prova que dá mais apreço à estima dos homens do que à de Deus, visto que volta para a vida espiritual carregado de suas iniqüidades, tendo-se privado dos meios de repará-los aqui na Terra. O arrependimento sincero e o esforço desinteressado são o melhor caminho para a reparação. O suicídio nada repara.
Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?
Outra loucura! Que faça ele o bem, e mais cedo irá lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma idéia falsa.
Não é, às vezes, meritório o sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?
Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não constitui suicídio. É contrária às Leis kármicas todo sacrifício inútil, principalmente se for motivada por qualquer traço de orgulho. Somente o desinteresse completo torna meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus. Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório, porque resulta da prática da lei de caridade. Mas, antes de cumprir tal sacrifício, deveria refletir sobre se sua vida não será mais útil do que sua morte.
Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?
É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. Não há culpabilidade, entretanto, se não houver intenção, ou consciência perfeita da prática do mal.
Conseguem seu intento aqueles que, não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras, se matam na esperança de ir juntar-se a eles?
Muito ao contrário. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo.
Fonte:
Livro dos espíritos (com algumas alterações)
—————
Alguns exemplos de efeitos de suicídios na nova vida, como constam no livro As vidas de Chico Xavier:
- Chico, minha filha, de 5 anos, é portadora de mongolismo, mas eu acho que ela está sendo assediada por espíritos.
Chico descartava a hipótese “espiritual” e encaminhava mãe e filha à fila de passes. Elas viravam as costas, e ele confidenciava a um amigo:
- Os espíritos estão me dizendo que essa menina, em vida anterior recente, suicidou-se atirando-se de um lugar muito alto.
Outra mãe se aproximava e reclamava do filho, também de 5 anos:
- Ele é perturbado. Fala muito pouco e não memoriza mais que 5 minutos qualquer coisa que nós ensinamos.
Quando os dois estavam a caminho da sala de passes, Chico confidenciava:
- Na última encarnação, esse menino deu um tiro fatal na própria cabeça.
Outro caso, ainda mais chocante:
- Meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele.
Chico pensava numa resposta, quando ouviu o vozeirão de Emmanuel:
- Explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Agora que está aproximadamente com cinco anos de idade, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise que os médicos estão com a razão. As duas pernas dele serão amputadas, em seu próprio benefício.
deldebbio | 8 de fevereiro de 2014
O suicídio é a interrupção da vida (óbvio). Mas nesta frase se encontra a chave de todo o drama que o suicida passa após a morte. Assim como o mais avançado dos robôs, ou simples um radinho de pilha, o corpo também tem sua bateria, e um tempo de vida útil baseado nesta carga. De acordo com nossos planos (traçados do “outro lado”) teremos uma carga X de energia, que pode ser ampliada, se assim for necessário. Então, um atentado contra a vida não é um atentado exatamente contra Deus, mas contra todos os seus amigos, mentores ou engenheiros espirituais que planejaram sua encarnação nos mínimos detalhes, e contra a própria energia Divina que foi “emprestada” para animar seu veículo físico de manifestação: seu corpo. Equivale aos EUA gastar bilhões pra mandar um homem a Marte, e quando ele estivesse lá resolvesse voltar porque ficou com medo ou sentiu saudades de casa. Todos os cientistas envolvidos na missão ficarão P da vida, e com razão. Afinal, quando ele se candidatou para a missão estava assumindo todos os riscos, com todos os ônus e bônus decorrentes de um empreendimento deste tamanho. Quando esse astronauta voltar à Terra vai ter trabalho até pra conseguir emprego de gari. É mais ou menos assim no plano espiritual. Um suicida nunca volta pra Terra em condições melhores do que estava antes de cometer o autocídio.
Segundo Allan Kardec, codificador do espiritismo, “Há as conseqüências que são comuns a todos os casos de morte violenta; as que decorrem da interrupção brusca da vida. Observa-se a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que liga o Espírito ao corpo, porque este laço está quase sempre em todo o vigor no momento em que foi rompido (Na morte natural ele enfraquece gradualmente e, às vezes, se desata antes mesmo da extinção completa da vida). As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento do estado de perturbação, seguido da ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz o Espírito acreditar que ainda se encontra no mundo dos vivos. A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma espécie de recuperação do estado do corpo sobre o Espírito (ou seja, o espírito ainda sente, de certa forma, as ações que o corpo sofre), que assim se ressente dos efeitos da decomposição, experimentando uma sensação cheia de angústias e de horror. Este estado pode persistir tão longamente quanto tivesse de durar a vida que foi interrompida.
Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interditado. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.”
Algumas máximas do espiritismo para o caso de suicídio:
As penas são proporcionais à consciência que o culpado tem das faltas que comete.
Não se pode chamar de suicida aquele que devidamente se expõe à morte para salvar o seu semelhante.
O louco que se mata não sabe o que faz.
As mulheres que, em certos países, voluntariamente se matam sobre os corpos de seus maridos, obedecem a um preconceito, e geralmente o fazem mais pela força do que pela própria vontade. Acreditam cumprir um dever, o que não é característica do suicídio. Encontram desculpa na nulidade moral que as caracteriza, em a sua maioria, e na ignorância em que se acham.
Os que hajam conduzido/induzido alguém a se matar terão de responder por assassinato, perante as Leis de Deus.
Aquele que se suicida vítima das paixões é um suicida moral, duplamente culpado, pois há nele falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.
O suicídio mais severamente punido é aquele que é o resultado do desespero, que visa a redenção das misérias terrenas.
Pergunta – É tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que procura escapar à vergonha de uma ação má?
Resposta dos espíritos – O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as conseqüências.
Será desculpável o suicídio, quando tenha por fim impedir a que a vergonha caia sobre os filhos, ou sobre a família?
O que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz, isso é levado em conta, pois que é uma expiação que ele se impõe a si mesmo. A intenção lhe atenua a falta; entretanto, nem por isso deixa de haver falta. Aquele que tira de si mesmo a vida, para fugir à vergonha de uma ação má, prova que dá mais apreço à estima dos homens do que à de Deus, visto que volta para a vida espiritual carregado de suas iniqüidades, tendo-se privado dos meios de repará-los aqui na Terra. O arrependimento sincero e o esforço desinteressado são o melhor caminho para a reparação. O suicídio nada repara.
Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?
Outra loucura! Que faça ele o bem, e mais cedo irá lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma idéia falsa.
Não é, às vezes, meritório o sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?
Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não constitui suicídio. É contrária às Leis kármicas todo sacrifício inútil, principalmente se for motivada por qualquer traço de orgulho. Somente o desinteresse completo torna meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus. Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório, porque resulta da prática da lei de caridade. Mas, antes de cumprir tal sacrifício, deveria refletir sobre se sua vida não será mais útil do que sua morte.
Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?
É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. Não há culpabilidade, entretanto, se não houver intenção, ou consciência perfeita da prática do mal.
Conseguem seu intento aqueles que, não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras, se matam na esperança de ir juntar-se a eles?
Muito ao contrário. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo.
Fonte:
Livro dos espíritos (com algumas alterações)
—————
Alguns exemplos de efeitos de suicídios na nova vida, como constam no livro As vidas de Chico Xavier:
- Chico, minha filha, de 5 anos, é portadora de mongolismo, mas eu acho que ela está sendo assediada por espíritos.
Chico descartava a hipótese “espiritual” e encaminhava mãe e filha à fila de passes. Elas viravam as costas, e ele confidenciava a um amigo:
- Os espíritos estão me dizendo que essa menina, em vida anterior recente, suicidou-se atirando-se de um lugar muito alto.
Outra mãe se aproximava e reclamava do filho, também de 5 anos:
- Ele é perturbado. Fala muito pouco e não memoriza mais que 5 minutos qualquer coisa que nós ensinamos.
Quando os dois estavam a caminho da sala de passes, Chico confidenciava:
- Na última encarnação, esse menino deu um tiro fatal na própria cabeça.
Outro caso, ainda mais chocante:
- Meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele.
Chico pensava numa resposta, quando ouviu o vozeirão de Emmanuel:
- Explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Agora que está aproximadamente com cinco anos de idade, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise que os médicos estão com a razão. As duas pernas dele serão amputadas, em seu próprio benefício.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Suicídio: Saiba os 20 sinais que mostram que pessoa pode se matar
Como falei no post anterior - Suicídio: o que você precisa saber para lidar com essa situação antes que seja tarde demais - a pessoa que tem pensamentos suicidas deixa vários sinais antes mesmo de partir para execução do ato e todos esses sinais são quase sempre reconhecíveis e previsíveis. Por isso, todos os esforços precisam ser feitos para identificarmos o quanto antes esses sinais para poder oferecer ajuda e tratamento, para tentar impedir o ato suicida. Quanto mais cedo for o diagnóstico, o tratamento terapêutico e prevenção daquelas pessoas que emitem gestos ou tentativas de suicídio, maiores são as chances de evitarmos uma tragédia maior.
Sabemos que tentativas e atos suicidas são gritos de ajuda. Ainda que inconscientemente as pessoas choram por socorro ao emitir todos os sinais que preanunciam os planejamentos ou ideias de tirar a própria vida. O grade prejuízo em tudo isso é que muitas pessoas na nossa cultura costumam rotular esses sinais como meras tentativas de chamar a atenção e, muito por isso, ignoram os sinais ou quando se dão conta do risco que eles anunciam; já é muito tarde e nada mais pode ser feito. Por isso essas “comunicações” precisam sempre ser consideradas, pois, muitas vezes, elas podem conduzir para comportamentos impulsivos ou imaturos e, possivelmente, para o suicídio.
suicidio
Como nas relações de convivência com as pessoas sempre podemos entender e conhece-las melhor, eis aqui uma lista com os 20 sinais que frequentemente são apresentados pelas pessoas que têm potencial para cometer o suicídio. Nessa lista, encontram-se fortes fatores importantes com relação a idade, sexo, sexualidade, saúde, família, bem estar, estado físico e fatores psicossociais.
20 sinais que uma pessoa demonstra antes de cometer o suicídio*
1. Tentativa anterior de suicídio, com intenção de morrer;
2. Ansiedade, depressão, alcolismo, quadro psicótico e estado de exaustão;
3. Tentativa premeditada e ativamente preparada;
4. Disponibilidade dos meios para o suicídio (recursos e métodos violentos e letais à disposição: remédios, armas…);
5. Preocupação com o efeito do suicídio sobre os membros da família;
6. Ideação suicida verbalizada aos parentes ou amigos;
7. Preparação de testamento, cenas de despedida ou planejamento do velório;
8. Acontecimento traumático próximo, como: luto, cirurgia iminente, término de relacionamento amoroso, dentre outros fatores;
9. Casos de suicidio na família;
10. Mudança das condições de saúde ou estado físico: doença crônica, acidente com sequelas físicas…;
11. Inicio ou término de tratamento com medicação psicotrópica;
12. Intoxicação por álcool ou outras drogas;
13. Sentimento de desesperança, pessimismo, sentimento de inferioridade constante, auto estima baixa, sentimento de culpa;
14. Melhora súbita do humor depressivo;
15. Família suicidogênica (facilita ou ignora os sinais e tentativas de suicídio);
16. Preocupação para evitar intervenção: como isolamento ou minimização do risco de descoberta;
17. Nenhuma ação para pedir socorro após alguma tentativa que não tenha levado à morte;
18. Pessoa com remorso por sobreviver da tentativa;
19. Idade, sexo e estado civil;
20.Conflitos ou insegurança com a sexualidade: homossexualidade, impotência sexual…
tentando se matar
Esteja sempre atento a si mesmo e as pessoas próximas (parentes, amigos, conhecidos…) quanto a manifestação desses e de outros sinais e comportamentos que podem refletir uma possibilidade de suicídio. Embora realmente existam muitos casos em que a pessoa usa ou simula uma tentativa de tirar a própria vida pra chamar a atenção, possa ser que numa dessas investidas uma tragédia efetivamente aconteça. Por isso nunca ignore nenhum desses pedidos de socorro que são feitos com palavras e ações da lista acima.
* Meleiro AMAS, Wang Y-P. Suicídio e tentativa de suicídio. In Louzã Neto MR, Motta I, Wang Y-P, Elkis H (eds).Psiquiatria básica. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995; 376-96.
Dr. Elídio Almeida
Psicólogo | CRP 03/6773
(71) 8842 7744 - Salvador – Bahia
elidioalmeida.com
http://elidioalmeida.com/2014/02/suicidio-saiba-os-20-sinais-que-mostram-que-pessoa-pode-se-matar/
Sabemos que tentativas e atos suicidas são gritos de ajuda. Ainda que inconscientemente as pessoas choram por socorro ao emitir todos os sinais que preanunciam os planejamentos ou ideias de tirar a própria vida. O grade prejuízo em tudo isso é que muitas pessoas na nossa cultura costumam rotular esses sinais como meras tentativas de chamar a atenção e, muito por isso, ignoram os sinais ou quando se dão conta do risco que eles anunciam; já é muito tarde e nada mais pode ser feito. Por isso essas “comunicações” precisam sempre ser consideradas, pois, muitas vezes, elas podem conduzir para comportamentos impulsivos ou imaturos e, possivelmente, para o suicídio.
suicidio
Como nas relações de convivência com as pessoas sempre podemos entender e conhece-las melhor, eis aqui uma lista com os 20 sinais que frequentemente são apresentados pelas pessoas que têm potencial para cometer o suicídio. Nessa lista, encontram-se fortes fatores importantes com relação a idade, sexo, sexualidade, saúde, família, bem estar, estado físico e fatores psicossociais.
20 sinais que uma pessoa demonstra antes de cometer o suicídio*
1. Tentativa anterior de suicídio, com intenção de morrer;
2. Ansiedade, depressão, alcolismo, quadro psicótico e estado de exaustão;
3. Tentativa premeditada e ativamente preparada;
4. Disponibilidade dos meios para o suicídio (recursos e métodos violentos e letais à disposição: remédios, armas…);
5. Preocupação com o efeito do suicídio sobre os membros da família;
6. Ideação suicida verbalizada aos parentes ou amigos;
7. Preparação de testamento, cenas de despedida ou planejamento do velório;
8. Acontecimento traumático próximo, como: luto, cirurgia iminente, término de relacionamento amoroso, dentre outros fatores;
9. Casos de suicidio na família;
10. Mudança das condições de saúde ou estado físico: doença crônica, acidente com sequelas físicas…;
11. Inicio ou término de tratamento com medicação psicotrópica;
12. Intoxicação por álcool ou outras drogas;
13. Sentimento de desesperança, pessimismo, sentimento de inferioridade constante, auto estima baixa, sentimento de culpa;
14. Melhora súbita do humor depressivo;
15. Família suicidogênica (facilita ou ignora os sinais e tentativas de suicídio);
16. Preocupação para evitar intervenção: como isolamento ou minimização do risco de descoberta;
17. Nenhuma ação para pedir socorro após alguma tentativa que não tenha levado à morte;
18. Pessoa com remorso por sobreviver da tentativa;
19. Idade, sexo e estado civil;
20.Conflitos ou insegurança com a sexualidade: homossexualidade, impotência sexual…
tentando se matar
Esteja sempre atento a si mesmo e as pessoas próximas (parentes, amigos, conhecidos…) quanto a manifestação desses e de outros sinais e comportamentos que podem refletir uma possibilidade de suicídio. Embora realmente existam muitos casos em que a pessoa usa ou simula uma tentativa de tirar a própria vida pra chamar a atenção, possa ser que numa dessas investidas uma tragédia efetivamente aconteça. Por isso nunca ignore nenhum desses pedidos de socorro que são feitos com palavras e ações da lista acima.
* Meleiro AMAS, Wang Y-P. Suicídio e tentativa de suicídio. In Louzã Neto MR, Motta I, Wang Y-P, Elkis H (eds).Psiquiatria básica. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995; 376-96.
Dr. Elídio Almeida
Psicólogo | CRP 03/6773
(71) 8842 7744 - Salvador – Bahia
elidioalmeida.com
http://elidioalmeida.com/2014/02/suicidio-saiba-os-20-sinais-que-mostram-que-pessoa-pode-se-matar/
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
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