Para quem pensa cometer um suicídio sem dor, alertamos que o suicida não o fará sem dor, muita dor.
domingo, 13 de outubro de 2013
O SUICÍDIO VISTO PELA DOUTRINA ESPÍRITA
Tema bastante delicado raramente abordado nas Casas Espíritas, porém, de uma necessidade bastante grande, uma vez que em várias oportunidades, lá são encontradas pessoas que são afligidas por esses pensamentos.
Dentro de nossa Doutrina, existe um livro, que pode ser considerado como base para todos os conceitos sobre o assunto, Memórias de Um Suicida, da Sra. Yvonne A. Pereira, pelo espírito Camilo Cândido Botelho, pseudônimo adotado por Camilo Castelo Branco (1825-1890), escritor português que suicidou-se depois de ter conhecimento de sua cegueira eminente.
Nessa obra nos é contada toda a trajetória de um grupo de suicidas, desde sua passagem pelo “vale dos suicidas”, sua remoção que é feita por um grupo chamado “Servos de Maria”, até seu encaminhamento aos hospitais do plano espiritual e finalmente as possibilidades de seu retorno, encarnando, na grande maioria dos casos com falhas em seu corpo carnal, até o completo reestabelecimento de seu perispírito.
Conta-nos a Doutrina, que aqueles que cometem suicídio através de envenenamento, na sua grande maioria quando reencarnados apresentam problemas valvulares, problemas no aparelho digestivo, doenças de sangue, disfunções da glândulas, etc. Outros que incendiaram a própria carne renascem com problemas na pele ou doença de chagas. Por outro lado, aqueles que se asfixiam, seja nas águas, seja com gás, voltam sofrendo sérios problemas nas vias respiratórias, como o caso das enfisemas e dos cistos pulmonares. Os que se enforcam voltam apresentando distúrbios do sistema nervoso como as neoplasias (tumores), paralisia cerebral infantil. Aqueles que atingem a própria cabeça, reencarnam com sérios problemas de cretinismo. Finalmente aqueles que se atiram das alturas, com distrofias musculares e osteíte generalizada (inflamação dos tecidos ósseos).
Os suicídios ocorrem em todos os lugares do mundo, porém no leste europeu, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, OMS, é onde tem ocorrido os maiores índices.
A Lituânia, lidera as estatísticas com o índice de 41,9 suicídios por 100 mil habitantes, seguem-se Estônia com 40,1, Rússia com 37,6; Letônia, 33,9; Hungria, 32,9, sempre considerando-se o número por 100 mil habitantes.
Outros países também mostram números elevados, como exemplo o Japão, que recentemente reduziu a quantidade de suicidas com base em uma campanha bastante forte, o número que era 34,5 foi reduzido para 24,1 suicídios por 100 mil habitantes, nos Estados Unidos esse número baixa para 10,4 enquanto no Brasil, cujo índice subiu na última década, hoje está em 4,9, também pelo mesmo número de habitantes.
No nosso pais a faixa etária onde ocorre a maior incidência de suicídio é aquela que vai de 16 a 25 anos
Todo suicida procura com esse ato, a fuga, o fim, porém, depois do ato praticado ele percebe que o “fim” não existe, ele continua vivendo em espírito, tendo que assumir todas as consequências de seu ato, advindo daí uma frustração muito grande e tendo que enfrentar todos os problemas causados pois com certeza, todos os seus problemas serão potencializados.
Para finalizar esclarecemos, desta feita com satisfação, que dentre as pessoas que conhecem e seguem a doutrina codificada por Allan Kardec, o índice de suicídios é “zero %”.
Texto - Cassio – Agosto/2013
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